sábado, 7 de junho de 2014

#Nudez Mortal - J.D Robb [vol. I]

Olá Leitores,
Hoje chega por aqui, mais uma resenha da Nathalia, de uma autora da qual sou fã, e pretendo um dia reler boa parte dessa série, confiram:



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Opiniões no Orelha de Livro

Título: Nudez Mortal [vol. I da Série Mortal]
Autor/a: J.D. Robb (pseudônimo da Nora Roberts)
Editora: Bertrand
Página: 350

Meu sonho acabou de se tornar realidade. Minha musa interior está cantando num coral angelical em agradecimento a autora por escrever uma série de ficção policial de 22 livros (olhar de desejo)... 22 livros até o momento lançados no Brasil!! Para os fãs de romance policial e ficção científica, essa série promete.

Certo, depois da minha breve “babação” (neologismo total) na série, vamos àqueles detalhezinhos técnicos de sempre. Confesso que fiquei um pouco desapontada quanto a essa parte, não pelo fato das páginas serem brancas, na verdade não encontrei problema algum quanto a isto, mas, infelizmente, esbarrei em alguns erros de pontuação, palavras comidas ou borradas, além de algumas páginas serem mais escuras ou claras do que as outras. Não sei se foi azar meu, pois já li outros livros da editora e, este em questão, foi o primeiro que encontrei problemas. Mas, cá entre nós, não podemos culpar nossa amada escritora por essas falhinhas, ok?

Quanto à capa, sem grandes detalhes. Apenas a borboleta e o nome J.D.Roob estão com aplicação em verniz. Posso dizer que este livro é o típico mascarado, pois seu tesouro está nas páginas e não no acabamento.

Já li muitas obras de Nora, mas quando me deparei com o pseudônimo, me perguntei: por que pseudônimo? Fiquei feliz ao saber que era apenas uma imposição da editora e não que ela esteja querendo se ocultar um pouquinho da fama. O que eu achei super fofo foi a escolha do novo nome, Nora utilizou a primeira letra do nome dos seus filhos Jason e Dan. O Robb veio de seu próprio nome Roberts, abreviado.

Agora que já coloquei meus finos leitores no universo Mortal de J.D, vamos a melhor parte... Era uma Vez...

Não, a história não é um conto de fadas (e de cara o leitor já percebe isso). Iniciamos a trama com um assassinato, logo nas primeiras páginas do livro. E, o que parecia se tornar uma simples morte vira um verdadeiro massacre a sangue frio e terrivelmente calculista (adoro!!).

“Uma de seis” (pg. 31)

A tenente Dallas, a protagonista, vai ter que correr contra ao tempo se quiser salvar as outras cinco vítimas e pegar esse astuto serial killer.

Para ficar mais emocionante, Nora Roberts nos introduz num novo mundo, mais precisamente numa Nova York dos anos 2058. Sim, com todas aquelas tecnologias mirabolantes, carros voadores, pessoas que vivem em bases no espaço e robôs como empregados.

Neste primeiro livro da série, a personagem Eve Dallas, vai ter que colocar seus neurônios e engenhocas do futuro para ajudá-la a encontrar o brutal assassino. Ai eu não aguento mais, tenho que falar dele... Roarke, nosso misterioso suspeito número um para a autoria dos crimes (lindo, maravilhoso, deus grego e ó meu deus, não consigo falar de tanta emoção). Se não bastasse ser apenas um pedaço de mau caminho, nosso queridinho vai capturar uma atenção especial de nossa tenente durona, digo, uma atenção toda especial.

“Ele fez aparecer um alvo tradicional simples, com círculos e um ponto no meio. Ficou atrás dela, colocando o revólver calibre 38 em suas mãos, com as dele por cima. Apertou sua face de encontro à dela.” (pg. 171)

Ai que fofinhos!! Mas, Eve não é tão fácil assim. Ela faz o papel de detetive durona, porém, (rarara) quando ela está com o homem que faz seu coração palpitar, seu lado feminino se aflora e podemos contemplar a Eve mulher, com seus medos e fragilidades. Além de toda essa resistência de Dallas por se apaixonar pelo principal suspeito, o assassino, procura tirar aproveito dessa fraqueza para brincar um pouquinho com ela e, consequentemente, com nós, humildes leitores.

“O que você sentiu, seu canalha? Ela se perguntou. O que sentiu ao apertar o gatilho e enviar aquele projétil de chumbo para dentro dela, quando o sangue espirrou para todo lado, quando os olhos dela reviraram, mortos? O que você sentiu?” (pg.193)

J.D.Roob trás a tona todas as formas, comportamentos, linguajares do universo dos tiras. E não é só isso. O leitor vai encontrar um arsenal de armas de fogo que, para a época em questão, são totalmente ultrapassadas, revelando um estudo minucioso de nossa brilhante autora (tinha que ser ela né?)

Além disso tudo, a trama nos trás vitimas complexas, que não são bobinhas e interligadas apenas por uma coisa: acompanhantes sexuais autorizadas (linguagem do livro para definir prostitutas legalizadas por lei). A obra também apresenta temas polêmicos como: legalização de drogas, porte de armas, prostituição, abuso sexual de menores e abuso em demasia de poder. Como podem ver queridos leitores, por trás de toda a trama (diga-se de passagem, envolvente), há uma análise e crítica social à toda sociedade corrupta, feita por parte da autora.

“Você era muito esperta, Sharon, Eve pensava, enquanto os resultados negativos continuavam a aparecer. Mais esperta do que devia. Garanto que não ia guardar nada fora do país, nem fora do planeta, onde tudo teria que passar pela Alfândega, a cada viagem. Para que ir tão longe, em algum lugar que você precisasse de transporte espacial ou documentos de viagem? Você ia querer acesso imediato.” (pg. 220)

A obra é narrada pela própria autora, que conhece todos os sentimentos dos personagens, de modo que podemos ter acesso a eles, quantos forem, e de uma vez só se for preciso. Enfim, a senhora Roberts consegue nos enganar até as quatro últimas páginas. Vou te explicar a sensação de ler o livro: no início ela vai te induzir a quatro suspeitos, no decorrer a história um prova a inocência (e você não tem duvidas), sobram três. Mais desenvolvida a trama e você tem certeza que descobriu o assassino e aí, pimba!! Você estava errada (foi chocante). Quando pensamos que a Tenente Docinho capturou o matador (Eve foi chamada assim no livro e eu dei muita risada, principalmente porque o fato foi seguido de uma seção ciúmes de Roark, o lindo), a autora dá mais um susto em nós com o verdadeiro assassino.

Creio que você terminará o livro com uma perguntar da própria autora “te peguei, não te peguei caro leitor?”. Eu me senti com essa pergunta repousando sobre mim, como se Nora estivesse vindo naquela borboleta da capa falar comigo. Só posso terminar com uma última declaração: não tenho mais unhas, então vou começar a roer os dedos até a próxima compra, para que eu possa ter os próximos livros em mãos e devorá-los, assim como fiz com este.

Curtão o momento ciúmes a La Roarke:

“Roarke esperou um segundo, antes de perguntar:
- Tenente Docinho?
- Não enche, Roarke. – Ela fechou os olhos para ignorá-lo, sem conseguir apagar o sorriso do rosto.” 
(pg. 304) 

Lembrete: Gostaram da resenha, meus amores? Então não se esqueçam de compartilhar para que o blog continue trabalhando e para que outras pessoas tenham a oportunidade de conhecê-lo. Ah... Não se esqueçam de comentar. Minha maior felicidade é quando vocês acham minha opinião construtiva, por isso não deixem de se expressarem também! Prometo responder todos os comentários com total carinho e respeito.


Beijinhos e até a próxima!

6 comentários :

  1. Nora é incrível gostaria de ter a oportunidade de ler todos os livros que ela escreve!
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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    1. Oi Thaila,

      Eu também, mas tem tantos livros para ler que as vezes dá um nó na nossa cabeça!!

      Beijinhos,

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  2. Esse foi o unico livro dessa série enorme que li e amei, por sinal.
    A Nora é uma escritora incomum e a premissa futurista no meio do romance é muito gostoso. Bela resenha, parabéns. Bem queria os outros livros, mas infelizmente se não for por troca no skoob não consigo ter a coleção, são sempre tão caros =/

    Beijos
    Vivi
    RR

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    1. Oi Viviane,

      Sim, são bem carinhos, mas graças ao skoob e a grupos no facebook dá pra propor trocas!! Obrigada pelo elogio e por ter gostado da resenha!!

      Beijos,
      Nati.

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  3. Oi Nathalia, eu amoooooooo esta série e sou uma das milhares de "amantes" de Roarke espalhados pelo mundo... kkkk
    Este casal explosivo é maravilhoso.
    Bjs, Rose.

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    1. Olá Rose,

      Estou me descobrindo na série, mas já estou amando esse casal.

      Beijinhos,
      Nati.

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