terça-feira, 29 de abril de 2014

Quando Tudo Volta - John Corey Whaley

Avaliação A Magia Real: 3,0 / 5,0

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Opiniões no Orelha de Livro

Título: Quando Tudo Volta
Autor/a: John Corey Whaley
Editora: Novo Conceito
Páginas: 224

Cullen Witter tem algo em comum comigo, ele admira o irmão mais novo. Eu também admiro os meus dois irmãos, cada um por suas qualidades, mas o mais novo tem algo que eu não tenho e eu queria ter. A coragem de ser quem ele é, de falar o que pensa nos momentos propícios e de não levar desaforo pra casa. Desde a adolescência eu admiro-o por ele não ter medo e não dar pra trás quando está certo. Eu normalmente me contenho por respeito aos mais velhos ou por outros conceitos que tenho. Não estou dizendo que meu irmão saí desrespeitando as  pessoas por ai, e sim, que ele não tem medo de dizer a pessoa o que ele acha certo. Ele nos faz pensar e analisar as coisas de outro modo e não conseguimos ficar nem chateados porque ele nos faz cair na real. Para meu irmão mais velho ficar ciente eu admiro sua paternidade, com ele temos uma grande diferente de idade, que se perdeu depois que todos nós ficamos maior de idade e ele querendo ou não é como um pai, ele está sempre ali pra gente, para nos ouvir, dar conselhos e conversar. Admiro sua responsabilidade com todos os que ama. Agora voltando a análise da leitura.

Cullen Witter gosta de ficar fora dos holofotes, de passar despercebido, mas as coisas estão prestes a mudar quando seu irmão Gabriel Witter desaparecer sem deixar vestígios, seu primo Oslo ter morrido recentemente, também não ajuda em nada, mesmo que tenha sido por overdose. E um pesquisador pensar ter visto um pica-pau Lázaro em Lily, Arkansas. Onde a família Witter reside, só piora ainda mais a situação.


"Gabriel se sentia feliz lendo um livro, ouvindo música ou andando pela cidade com Libby Truett, seu melhor amigo." (pg. 17)


Como o leitor vê na sinopse, a notícia do famosos pica-pau tirará o foco do desaparecimento de seu irmão e isso o deixará revoltado. Lucas amigo desses dois irmãos vai ficar desestabilizado quando receber a notícia, afinal ele se sente parte da família, nos dias atuais é tão comum isso acontecer e a família nunca mais ver o ente querido que ficamos assustados e preocupados em demasia. Lucas é aquele amigo que podemos contar em todos os momentos, um amigo que desejamos pra vida toda.

Nesses momentos culpamos cada um que pareça suspeito e é difícil conviver sem ter notícias, já que ninguém que é tão amado, pode evaporar no ar. Paralelo a história dos Witter, temos a vida de Cabot, um aluno de faculdade que passa por uma barra, após o colega de quarto ter se suicidado. Os capítulos são intercalados e pela primeira vez eu fiquei um pouco perdida com isso, já que eu lia sobre Cabot e não tinha o minímo de interesse nele, eu estava muito preocupada com o sofrimento do Cullen, de sua família, do Lucas e dos amigos que conheciam eles.

As pessoas agem das formas mais estranhas possíveis, quando algo assim acontece, mas como dizia Cullen eles não precisavam disso, mas as pessoas necessitavam fazer algo por eles. Perto do final da obra entendemos onde essas duas histórias se cruzam. Fiquei pensando em como uma decisão de ajudar alguém as vezes atrapalha a vida de outra pessoa, sem que percebamos. Sei que nessa obra tudo foi o acaso do destino, mas ler algo em que vemos como o ser humano pode ser desequilibrado por coisas fora do comum, deixa qualquer um preocupado.

A leitura ficou um pouco densa no início, mas após o desaparecimento de Gabriel queremos saber o que aconteceu e isso faz com que cheguemos ao final rapidamente. Esse livro não entrou para os meus favoritos, mas é com certeza uma boa leitura. Bem tramado para nos fazer pensar, que quando coisas assim acontecem a esperança é a última que morre. E é melhor saber o que houve, do que viver com a dúvida.

Achei interessante o Cullen ter um caderno onde ele escrevia títulos, de história que ele esperava um dia escrever. Afinal um bom título pode fazer a diferença em uma obra, além de para ele ser como um desabafo de tristezas e frustrações.

"É o que faço, às vezes. Escrevo títulos para livros que um dia pretendo escrever." (pg. 12)

Beijocas Elis!!!!

6 comentários :

  1. Oi Elis, eu gostei muito do livro quando o li, mas muito mesmo! Eu também tenho essa admiração por meus irmãos, e pelo mais novo acho que a gente sente um carinho especial, é difícil de explicar. Voltando ao livro, eu fiquei bastante angustiado após o desaparecimento, e o final me deu uma esperança que eu não esperava, por isso fiquei tão grato ao autor....

    Resenha como sempre muito boa e sincera ;) Dois abraços.

    http://www.pontolivro.com

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  2. Oi flor,
    Como te comentei esse livro deixei para minha mamy ler e ela já resenhou la no blog sinceramente ele não me chamou muita atenção não...somente a parte que o rapaz escrevia os títulos das histórias que gostaria de escrever...hauhau...porque sera?
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa

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  3. Oie!!! Também gostei do livro!!! Que bom que curtiu ;)

    Resenha ótima!! Parabéns!

    Bjkas

    Lelê - http://topensandoemler.blogspot.com.br/

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  4. Elis!
    Achei que o livro seria um pouco mais interessante por ser infanto juvenil.
    De qualquer forma apreciar uma lista com histórias que o protagonista gostaria de escrever um dia é diferenciado.
    Boa resenha amiga.
    cheirinhos
    Rudy
    Blog Alegria de Viver e Amar o que é Bom!

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  5. não me atrai por ele!
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  6. Um bom título pega o leitor de cara. Ainda estou com um pé atrás com este livro, mas acho que vou dar uma chance para ele.
    Bjs, Rose

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