quinta-feira, 6 de agosto de 2015

#Primeiro e Único - Emily Giffin

Olá Leitores,
Hoje temos a resenha/análise de uma amiga blogueira convidada, a Greice Negrini do Blogando Livros. Confiram:


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Título: Primeiro e Único
Autor/a: Emily Giffin
Editora: Novo Conceito
Páginas: 448

Shea ainda não formou sua família como sua amiga Lucy. Na verdade namora um cara que não se decide com nada além de ser um treinador de futebol americano. Shea é jornalista na faculdade onde estudou e ama demais o futebol americano para fazer qualquer outra coisa além de torcer para a Walker. Tem total fascínio pelo treinador Carr, o pai de sua amiga Lucy, com o qual conviveu toda sua vida.

Lucy é casada com Neil e tem uma filha pequena. Agora enfrenta a dor pela morte de sua mãe e precisa enfrentar a dor junto com seu pai, o treinador do grande time da faculdade. Também conta com a ajuda de Shea que está sempre junto deles e prometeu cuidar de todos eles.

Shea sabe que precisa procurar novos rumos. Sua vida sempre foi naquela pequena cidade do Texas e mesmo que ame sua profissão, precisa encarar um lugar maior. Precisa buscar oportunidades em revistas e jornais maiores mesmo que isto signifique que terá que sair de perto de todos, ou ao menos se distanciar por certos momentos.

A Walker está enfrentando times de todo o país e como o futebol americano universitário é muito forte, eles tem conseguido vitórias bastante importantes, o que faz com que sigam adiante a caminho do campeonato nacional. A grande necessidade de vencer e o amor de muitos pelo esporte faz com que o treinador Carr comece a deixar de lado os seus deveres de pai e comece a duvidar de muitos sentimentos sobre o que é verdadeiro ou não.

Aos poucos, o amor pelo futebol americano que todos os envolvidos nesta história sentem os fará parar para pensar se a separação não é o melhor caminho para que a vida não os destrua ou o amor pelo mesmo tenha desde sempre os unido.



O que eu falo sobre o livro

Eu poderia ser bastante objetiva e dizer que se você gosta bastante de futebol americano ou quer aprender sobre o esporte, inclusive os termos técnicos, então este livro é para você. Caso não goste nem um pouco e não está interessada no assunto então deixe passar. Pronto, isso seria o suficiente, mas é melhor eu dizer realmente o que achei de tudo.

Não posso deixar de ler um livro da Emily Giffin. Se for colocar em ordem os que já li da autora vou enumerar Presentes da Vida, Uma Prova de Amor e Ame o que é Seu que se tornou um dos meus favoritos e ainda tenho guardados para ler Questões do Coração e Laços Inseparáveis. Desta forma você pode ver que li quase todos e tenho todos os livros dela já publicados no Brasil. Então tinha que dar a chance para Primeiro e Único porque ela sabe escrever bem e até agora não me decepcionou.

Primeiro e Único acabou sendo um livro que me cansou de uma forma que não se trata de erros de narrativa, erros na história ou algo do gênero e sim uma questão totalmente cultural. No Brasil temos o costume estrondoso de termos o futebol como esporte principal e até mesmo o vôlei é vem visualizado. Se eu fosse ler um livro sobre isso eu me sentiria mais em casa, digamos assim.

A questão é que a autora utilizou um livro para contar uma história com um esporte que é o amor do país dela, ou seja, os Estados Unidos. Desta forma, eu, que não aprecio nada de futebol americano, me senti totalmente enjoada com tantos termos técnicos. A personagem principal é jornalista de uma equipe de futebol, é fanática por futebol e é melhor amiga de um técnico de futebol.

A história vai se passar em uma cidade que tem uma faculdade que respira e vive o futebol americano e basicamente o romance vai ser rodeado sobre isto. Deu para entender o meu dilema? Entre uma ponte e outra surge um romance aqui e ali e um drama, mas para mim foi engolido pelas cenas esportivas.

Em relação a diagramação, a letra é a normal de tamanho agradável e com capítulos intercalados entre os personagens. O ruim é que há erros de pronomes bastante constantes em que se você não cuidar, acaba confundindo. Geralmente estão falando sobre a Shea, mas citando ela como ele. Isso é bastante comum no livro. Se for ler, preste bastante atenção.

Também há uma questão que me incomodou. É como uma certa hipocrisia que em um momento a personagem julga um fato que parece absurdo para muitos como se fosse simples e um que parece simples como um absurdo e assim faz com que o sentido da história perca um pouco a lógica.

Não favoreceu a leitura e não entrou para a lista de bons livros da Emily. Ganhou pontos com os amantes do esporte, mas perdeu pontos onde ela deveria ter mirado: nos leitores do mundo inteiro.


Abraços!!!


2 comentários :

  1. Realmente foi uma ótima resenha. Lendo ela eu acho que não leria este livro! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. eu ja sou meio chata com os livros da Giffin e também não fiquei muuito convencida com este!
    felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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