quinta-feira, 20 de agosto de 2015

#O Menino que Pedalava - Cassia Cassitas

Oi Pessoal,

Hoje temos a resenha/análise de um livro Nacional, feita pela colunista Rudy, do blog Alegria de Viver e Amar o que é bom!!!, confiram: 

Foto do arquivo da Rudy

Avaliação da Rudy: 5,0 / 5,0

Título: O Menino que Pedalava
Autor/a: Cassia Cassitas
Páginas: 248

Elizabeth era responsável pela parte da comunicação de uma empresa que patrocinava as Olimpíadas. Viajava por todo o mundo fazendo avaliações e contatos. Mário era profissional da comitiva das Olimpíadas e viajava pelo mundo, embora tivesse casa fixa no Rio de Janeiro. Inevitavelmente o encontro dos dois iria acontecer em um momento. Acabam se casando em 1984 quando Mário é transferido para organizar as Olimpíadas de Seul. Elizabeth acaba sendo contratada pelo COI para acompanhar Mário.

Em 1991 Elizabeth foi para África, mais especificamente em Soweto, terra de grande segregação racial e de Nelson Mandela. Lá passa mal e tem um desmaio, é acolhida por uma das famílias palpérrimas que lhe oferece uma água bem suspeita, sem tratamento. Retorna ao Rio de Janeiro e descobre que está grávida. Começa aí toda mudança de vida de Elizabeth. De uma profissional gabaritada, que viaja mundo a fora, decide ser mãe em tempo integral.

Começa então busca por um imóvel perto dos pais de ambos, entretanto, o mercado imobiliário não se mostrou favorável ao tipo de imóvel desejado por Mário, com quintal e espaço para criar o filho. Quando encontravam um no Rio, o preço não estava no orçamento deles. Mário tem de ir à Curitiba e Elizabeth o acompanha. Lá, enquanto o marido participava de reuniões, ela passeava e conhecia a cidade e aprendia com as pessoas. Decide que vai se estabelecer por lá, onde a tranquilidade era maior que no Rio e poderia cuidar de seu filho André.

André transforma a vida de Elizabeth. Entre amigos do condomínio, escola, decepções, desprezo, André descobre no ciclismo um motivo para superar as dificuldades e descobre sentido para sua vida: quer ser atleta paraolímpico. Na vida de André, ainda outras pessoas fazem parte de sua trajetória: Um médico que monta robôs, a filha de uma adolescente sozinha, um atleta aposentado ensinando André superar limites e viver seu sonho.
“É mais simples reconhecer o talento do que a dedicação, pois o talento é u dom e a dedicação é uma opção ao alcance de todos.”(pág. 157)
“[...] E tudo começa na armadilha de fazer demais. É possível fracassar quando se faz uma apresentação e não se consegue atingir o público ou quando se prepara um jantar e a comida fica horrível, mas como fracassar sendo exatamente quem a gente é?”(pág. 238)

Já havia me encantado com um livro anterior da autora – A Fortuna/Saga da Riqueza –  e qual não foi minha surpresa ao receber o exemplar de “O menino que pedalava”, não esperava e fiquei bem feliz pela lembrança da autora.
Tudo bem, estou enrolando, vocês querem é minha opinião. Vamos lá. É que ainda estou digerindo toda história que mistura fatos reais com uma ficção bem escrita, em um enredo conquistador de luta pela sobrevivência e de superação de preconceitos.

Pode parecer uma estória simples de dois profissionais capacitados, envolvidos com a preparação das olimpíadas pelo mundo a fora e quando a protagonista engravida, decide deixar o profissionalismo de lado para dedicar-se exclusivamente ao filho entretanto, o filho é alguém bem especial e os pais decidem prepará-lo para enfrentar o mundo.

O livro todo mexeu muito comigo, primeiro pela simplicidade com que os fatos vão sendo apresentados ao leitor, de forma que não haja choque com a verdadeira realidade de André, menino determinado a superar suas limitações e em busca de um sentido para vida.

Depois pela lição de vida que o livro transmite. Apesar das limitações, André busca justamente no esporte a cura para alma, o sentido para ir em busca de objetivos maiores, mostrando que não há deficiência que pare a vontade de seguir em frente, ter um foco, um objetivo de vida que o faça feliz.

Fui tocada por minha inércia. Sim, minhas pequenas dificuldades por vezes me paralisa a determinadas ações e poder ler sobre uma criança com problemas bem maiores que o meu, sentir-se ativo e tornar-se um desportivo atleta, me incentivou ao movimento e por coincidência, justamente na bicicleta que é o que venho praticando em casa.

E para superar todas as dificuldades, ainda tem o amor de uma mãe dedicada que larga tudo para acompanhar o desenvolvimento do filho nas várias etapas de sua vida em busca de sucesso e felicidade. E não se sente frustrada com a decisão que tomou, ao contrário, mostra o que é o verdadeiro amor e o quanto uma família bem estruturada é importante.

Extasiada com o livro e recomendo para quem gosta de lições de vida e superação. “Este é um livro sobre superação em meio a conquistas, obstáculos, amor e heroísmo escrito nos bastidores da vida.”
Cheirinhos Rudy...

Um comentário :

  1. acho as histórias motivacionais, nas quais o personagem super adversidades um máximo!
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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