#Assassin’s Creed Renascença – Oliver Bowden

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Título: Assassin’s Creed Renascença
Série: Assassin’s Creed
Volume: 1
Autor/a: Oliver Bowden
Editora: Galera Record
Páginas: 378

“(...) Mas dei ao meu amigo um sorriso de concordância. Leonardo era um sonhador, e aos sonhadores deve ser permitido sonhar.” (pg. 182)

Mais uma série iniciada aqui no Blog, mas, calma, pelo que eu percebi são livros rápidos de serem lidos. Então vai ficar tudo bem, acreditem em mim.

O enredo do livro gira em torno de Ezio Auditore que acompanha o massacre de sua família inteira (isso não é spoiler, pois está logo nas primeiras páginas). Sendo o último sobrevivente, vai procurar saber o motivo que levou o governo de Florença a decretar sentença de morta para os Auditore. Fugindo do mesmo destino que todos seus parentes tiveram, Ezio descobre que seu pai tinha alguma lição com um seita e resolve procurar respostas com a única pessoa de sua família ainda viva, seu tio Mário, que é uma espécie de líder de uma comunidade (como se fosse o governador de uma cidade).

Mário apresentará um novo destino para seu sobrinho e ensinará as artes da luta, camuflagem e bandidagem (tudo para o bem da causa), além de esclarecer que sua família fora vítima de uma briga entre os Assassinos e os Templários (membros do clero que estão infiltrados em praticamente todas as áreas: religião, política, alta sociedade). Assim, Ezio Auditore, juntamente com outras personagens aliadas de seu tio, embarcará numa caçada aos templários (mais especificamente de uma lista de que seu pai fizera em vida dos membros mais importantes e perigosos) e impedir de que esse grupo chegue a seu objetivo.

Recomendo a leitura para aquele período em que saímos de uma leitura pesada ou ruim e precisamos espairecer um pouco. Os personagens de apoio (os aliados dos Assassinos) são muito marcantes, desses, dois chamaram a minha atenção. O primeiro foi Leonardo da Vince, que estava no início de sua carreira e que vai conhecer Ezio quando este vai retirar uma pintura que sua mãe encomendara e acaba percebendo que o pintor também é um inventor (na verdade, pela descrição, Leonardo seria o mais próximo de um engenheiro da sua época). Da Vinci será de grande importância ajudando no desenvolvimento de armas macabras (as famosas adagas de pulso) para ajudar o Auditora em sua empreitada.

Outra personagem que me chamou atenção foi Caterina.
“ –Tesoro, se um dia eu escrevesse a história de minha vida, chocaria o mundo.” (pg.312)

Acredito que só essa frase já vai dar para entender. Caterina é a personagem feminina mais forte do livro, além de ter opiniões muito forte sobre os homens de sua época. Seria o mais próximo de uma feminista da atualidade, além de ser dotada de um humor sarcástico incrível.

O livro traz como pano de fundo a Itália de 1476 à 1503, as datas são abordadas de tempos em tempos de maneira que acompanha os fatos históricos que o país passa. Tal fato dá um ar de “história real”. Mesmo que a trama seja fictícia, Ezio não tem nenhum super poder e suas armas são desenvolvidas de maneira, na medida do possível, plausíveis. Então acho que vocês conseguem me entender, o livro segue uma linha realista, mesmo que seja ficção, porém, o final é completamente ilógico, surreal. Sei que é ficção, mas a história toda foi construída de maneira sólida e no final o autor descamba e encerra a trama com uma cena irreal. Isso não me agradou, até cogitei a ideia de que Ezio poderia estar entorpecido, mas não, pela escrita do autor aquilo aconteceu realmente.

Já ia esquecendo de falar, esse é o primeiro livro da série, mas, cronologicamente, é o segundo. Enfim, só fiquei sabendo disso depois de ler o livro, mas agora vou acompanhar de forma cronológica.

Bom é isso, espero que vocês tenham gostado e até o próximo bate papo ;)

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