Hoje temos resenha/análise da colunista Rose do blog Fábrica dos Convites, estava curiosa com essa leitura e por isso vamos conferir:
Oi amigos, preparados para uma aventura intergalática? Que tal conhecermos um pouco de como nossos amigos extra terrestres nos veem?
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Título: Os Humanos
Autor/a: Matt Haig
Editora: Jangada
Páginas: 312
Páginas: 312
Andrew Martin é um famoso matemático da universidade de Cambridge. Casado com Isobel, uma historiadora e pai de Gulliver, um adolescente de 15 anos, ele é um egocêntrico egoísta, que não está nem ai para a família e deseja apenas sua glória e reconhecimento.
Andrew mantém um caso com sua aluna, Maggie e tenta solucionar o famoso "Problema de Riemann". Acontece que a solução deste não só jogaria Andrew para o estrelato desejado, como também colocaria em risco a humanidade. De tanto insistir, ele finalmente resolver o problema, e por conta disso, seres mais avançados do que nós terrestres, entram em ação para acabar com o perigo.
Um visitante é enviado à Terra para tomar o lugar do professor e sumir com toda e qualquer prova que Andrew pode ter deixado sobre o assunto.
Por vim de uma raça superior, nosso visitante não via os humanos com bons olhos. Desde a parte física até nossas ações, tudo era visto de uma forma negativa. Ao tomar o lugar de Andrew, nosso visitante começa a conhecer as nuances dos humanos. Das nossas diferenças e inseguranças. Das nossas músicas, bebidas e comidas, tudo é experimentado, sentido... e aos poucos aquela má impressão vai sendo substituída por sentimentos que ele não sabe definir.
"E muitas vezes a esperança era irracional. Não tinha sentido. Se tivesse sentido, bem seria chamada sentido."
Sem conhecer muito bem sobre a vida de Andrew, nosso visitante além de realizar sua tarefa, tem que se virar para não ser descoberto por Isobel e Gulliver. As diferenças entre nosso visitante e o matemático são gritantes e bem vindos. Mais gentil e atencioso, estas diferenças são atribuídas ao colapso mental sofrido pelo matemático. Colapso este que era falso. Isobel é a primeira a perceber estas diferenças, e o casamento que estava há muito enterrado, começa a ganhar uma nova chance. A relação com Gulliver que há muito não existia é novamente retomada, fazendo com que o adolescente encare seus problemas de um outro jeito.
Sem conhecer muito bem sobre a vida de Andrew, nosso visitante além de realizar sua tarefa, tem que se virar para não ser descoberto por Isobel e Gulliver. As diferenças entre nosso visitante e o matemático são gritantes e bem vindos. Mais gentil e atencioso, estas diferenças são atribuídas ao colapso mental sofrido pelo matemático. Colapso este que era falso. Isobel é a primeira a perceber estas diferenças, e o casamento que estava há muito enterrado, começa a ganhar uma nova chance. A relação com Gulliver que há muito não existia é novamente retomada, fazendo com que o adolescente encare seus problemas de um outro jeito.
"É preciso que eu peça para ir para casa, e não vou fazer isso. Vocês podem interferir na minha mente, mas não podem controlá-la."
Aos poucos nosso visitante começa a questionar suas ordens, principalmente no que diz respeito a Isobel e Gulliver. Confuso com seus sentimentos, sua única certeza é o desejo de querer um lar para si. Mas para isso ele precisa tomar uma dura decisão e enfrentar seus superiores. Os mesmos superiores que não hesitariam em mandar outro visitante para resolver o problema. Ele precisará usar não apenas seus conhecimentos superiores, mas principalmente de suas recentes descobertas para proteger aqueles que aprender a amar.
Uma pena que ele não teve tempo suficiente para aprender as diferenças entre os relacionamentos, e isso pode ser o fim de seu sonho, mas não o fim de sua certeza. Com certeza nós humanos temos muito a evoluir, mas também temos muito a ensinar para quem tiver disposto a aprender. Somos tão contraditórios, que até para nós é difícil explicar o que somos e como somos. Não esperava que o livro fosse tudo o que senti o longo da leitura. Foi uma surpresa muito bem vinda e que recomendo a todos.
Aos poucos nosso visitante começa a questionar suas ordens, principalmente no que diz respeito a Isobel e Gulliver. Confuso com seus sentimentos, sua única certeza é o desejo de querer um lar para si. Mas para isso ele precisa tomar uma dura decisão e enfrentar seus superiores. Os mesmos superiores que não hesitariam em mandar outro visitante para resolver o problema. Ele precisará usar não apenas seus conhecimentos superiores, mas principalmente de suas recentes descobertas para proteger aqueles que aprender a amar.
Uma pena que ele não teve tempo suficiente para aprender as diferenças entre os relacionamentos, e isso pode ser o fim de seu sonho, mas não o fim de sua certeza. Com certeza nós humanos temos muito a evoluir, mas também temos muito a ensinar para quem tiver disposto a aprender. Somos tão contraditórios, que até para nós é difícil explicar o que somos e como somos. Não esperava que o livro fosse tudo o que senti o longo da leitura. Foi uma surpresa muito bem vinda e que recomendo a todos.
quero muito ler! a trama parece agradável e me chamou a atenção desde o lançamento
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Rose!
ResponderExcluirSuas resenhas sempre de arrasar, parabéns!
“É preciso que o discípulo da sabedoria tenha o coração grande e corajoso. O fardo é pesado e a viagem longa.” (Confúcio)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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