domingo, 27 de março de 2016

O maior amor do mundo - Seré Prince Halverson

*Parceria Editora Arqueiro*
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Título: O maior amor do mundo
Autor/a: Seré Prince Halverson
Editora: Arqueiro
Páginas: 320

Sinopse: Ella Beene encontrou a felicidade há três anos, quando parou ao acaso na pequena Elbow e conheceu Joe, que cuidava sozinho dos filhos. Logo os dois estavam casados e a vida parecia perfeita. Até que um dia Joe desobedeceu à sua própria regra – “jamais dar as costas para o mar” – e morreu afogado enquanto tirava fotos nas rochas.

Ella sempre acreditou que Paige, a ex-mulher de Joe, simplesmente abandonara o marido e os filhos. Mas, para sua surpresa, Paige aparece no funeral querendo as crianças de volta. É quando Ella percebe que Joe não lhe contou tudo sobre seu primeiro casamento.

Trilhando caminhos diferentes, as duas mulheres se encontram na mesma encruzilhada, disputando a guarda das crianças que amam e buscando respostas para seus conflitos emocionais.

O Maior Amor do Mundo é um mergulho no complexo universo da maternidade, com seu afeto incondicional e muitas vezes doloroso. Uma história tecida em cores vívidas e um guia cativante das emoções humanas – da dor e da raiva, da vergonha e do perdão, da tristeza e da esperança que sonha se transformar em felicidade.


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"Mas éramos a única família no mundo que não possuía uma câmera de vídeo. Para minha surpresa, Joe nunca quisera ter uma. Dizia que já perdia muito tempo do outro lado de uma câmera fotografando. Certa vez me ofereci para filmar no lugar dele, e a resposta que recebi foi: "Aí seremos dois observando a vida. Quem é que vai vivê-la?"" (pg. 285)

Tocante essas páginas do inicio ao fim, li em dois dias, no primeiro dia devorei 180 páginas. A escrita é fluída e os problemas e situações vão se desenvolvendo de uma maneira que é difícil largar a obra. Seré Prince Halverson, apesar de ter um nome complicado para mim, é uma autora de grande talento.

Hoje a vida é tão imprevisível, se formos parar para pensar, antigamente era tudo seguro, você casava, virava dona de casa, criava os filhos e tinha de persistir nisso até o fim da própria vida. Mas com a modernização dos tempos, apareceram doenças e eventos trágicos com uma frequência, que jamais sabemos o dia de amanhã.

Ella Beene se separou, depois de um casamento complicado e diversos abortos espontâneos. Decidiu se mudar e foi dirigindo até chegar a Elbow, um lugar que até essa blogueira que vos escreve amaria morar. Chegando lá conheceu Annie, Zach e Joe, uma família que a pouco tempo não tinha uma mãe. Pois ela se afastou por motivos que vocês descobrem lendo a história. Ella foi acolhida muito bem pela família Capozzi, uma alegria que contagiou a todos por três anos. 

E a história começa a ser tecida após o falecimento de Joe, pois Paige a mãe biológica das crianças está de volta e deseja fazer parte da vida deles. Mas como decidir com quem elas devem ficar, se uma tem o direito de mãe e a outra as criou com tanto amor, que as considera dela.

Muitos segredos estão ocultos e parece que Joe poupava Ella de muitos problemas, que agora terão de ser resolvidos para que tudo se encaixe. Fiquei intrigada com o desenrolar da trama, pois percebemos que nessa fase difícil de luto e luta pelo que restou da família que tanto ama, nossa personagem vai fazer o que deve, mas a recompensa por isso nem sempre é boa.

O que percebi é que mãe não é só quem gera, mas quem cria e doa todo seu amor. Ser mãe parece ser um sentimento que muitas mulheres desenvolvem e outras não sabem nem o que é. Não digo que Paige estava errada e há sempre diversos motivos e cada caso é um caso, para o abandono materno ou até o paterno. E o incrível é que alguém possa amar tanto os filhos de outra pessoa. Em todo esse tempo que me entendo por gente, poucas foram as pessoas que conheci que tiveram uma madrasta que realmente era uma mãe. Sortudos os que viveram algo assim e tiveram o prazer de sentir esse amor.

Não pensem que tenho um coração duro, por certas frases que lhes digo, mas não tenho como explanar sobre algo que ainda não sei como é. Pretendo ter filhos mais a frente, claro que me encanto por meus sobrinhos e algumas crianças que conheço. Mas ser madrasta envolve muito mais, que ser tia ou adotar o filho de outra pessoa. Ser madrasta parece ter muitas cargas diferentes das situações que citei.

Recomendo a leitura para você que aprecia um drama e gosta de ver a superação de perdas. Uma história linda e que toca o sentimento.

5 comentários :

  1. que linda a trama Elis, realmente, eu entendo esses sentimentos que a história te trouxe
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  2. Bom dia, Elis
    Gostei bastante da sua resenha. Eu sinto um amor incondicional pelos meus dois sobrinhos e agora pelo meu bebê - Tô grávida de quatro meses. Anotei a dica e quem sabe eu acabe lendo.



    Beijinhos,Lu
    Blog: Apaixonada por Romances “A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito.”

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  3. Mto interessante este enredo.
    Sua resenha me deixou com vontade de ler este livro.
    Bjs

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  4. Oi, Elis!
    Fiquei curiosa pra saber o motivo do tal afastamento por parte da mãe biológica, por que não apareceu antes, enfim...
    de fato, mãe e pai são as pessoas que criam! Parece um ótimo livro. Adicionei no skoob <3

    Beijos,
    Kemmy - Duas Leitoras|Tem resenha premiada e concurso cultural valendo livros no blog!

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