quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

#A Menina Mais Fria de Coldtown - Holly Black

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Nota da Rudy: 4,0 / 5,0

Título: A Menina Mais Fria de Coldtown
Autora: Holly Black
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384

No mundo pós apocalíptico surge Caspar Morales, vampirão das antigas que resolve quebrar as regras de conduta dos vampiros e sai mordendo todas as pessoas ao redor do mundo, mas não os mata, os tornam Resfriado, ou seja, se um resfriado não beber sangue em 48h, ele fica imune a infecção, porém se tomar uma gota de sangue que seja, torna-se um vampiro sedento e cruel.

Nos EUA o governo resolve tomar uma medida de contenção nas sete áreas mais afetadas e cria os Coldtowns, lugar habitado e comando pelos vampiros, sem leis e em total desordem. Para lá vão também os humanos que querem ter o ‘glamour’ do status vampiresco, porque acreditam que a vida eterna é primordial. Lêdo engano,né?

Tana acorda dentro de uma banheira cheia de mortos, na mansão em que foi na noite anterior para uma festa. Levanta assustada e sai em busca do celular, quando se depara com o Ex-namorado Aidan amarrado e infectado, ao lado dele, há outro garoto, Gavriel, que é vampiro. Mesmo sem merecer, Tana resolve salvar Aidan (que acha o máximo a idéia de se tornar um vampiro) e Gavriel, ela os coloca no porta malas e ruma para uma Coldtown, é a única forma que encontra para não prejudicar outras pessoas. Ela mesma está sob suspeita de ser uma Resfriada porque no momento em que tenta salvá-los é arranhada na perna.

Durante o percurso para Coldtown ela descobre a força interior que há possibilita resolver tudo com a maior frieza e ao mesmo tempo, descobre que o tímido Gavriel é cruel e sanguinolento, totalmente ensandecido, porém o companheiro perfeito para enfrentar a jornada...

”Há três formas de matar um vampiro e ter certeza de que ele esteja morto – disse ele. – Atravessando o coração dele com uma estaca, colocando fogo nele ou decapitando-o. Qualquer outra coisa seria como lutar com um pistoleiro dando-lhe uma tapa com a mão espalmada. É claro que algumas pessoas os deixam sangrando até secar, mas, para mim, isso é como um prego de prata na cabeça: pode contê-los por um tempo, mas não é permanente.” (pág. 175)
Falar sobre um YA adulto sobrenatural e ainda mais de vampiros é uma delícia! E é uma série, embora ainda não tenham saídos os outros livros no exterior (que dirá aqui no Brasil).

O maior atrativo do livro, depois é claro, de ser um enredo vampiresco, sanguinolento e com personagens de personalidade forte e um tanto de mistério em relação ao seu passado, com certeza é a escrita da Holly Blake. Ela soube criar situações diferenciadas para um tema tão ‘batido’ (e na minha opinião sempre apaixonante) como os vampiros.

A própria ambientação e construção do vírus e sua cura é diferenciada e inusitada. O que já ganha muitos pontos para os fãs desses seres fantásticos. E ainda tem a introdução “romântica”, sinalizando um possível romance, o que só melhora a leitura.

Avaliando a dinâmica do livro, posso dizer que tem início cheio de ação e adrenalina, entretanto, em alguns momentos, há um pequeno declínio e por vezes divaguei um pouco, perdendo o foco da leitura, e, acredito que foi o único ponto negativo e o responsável por não dar nota 5 ao livro, porque de resto, é ótimo.

E por mais que a explanação e as explicações muito bem feitas, fiquei ainda com algumas pequenas dúvidas que espero, sejam dirimidas no decorrer dos outros volumes da série.


Claro que recomendo, principalmente para os apreciadores de literatura fantástica.

Cheirinhosa Rudy!!!!!!!

2 comentários :

  1. confesso que não é um livro que me chame a atenção de cara! um dos poucos da editora que não me arrebatou de cara!
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  2. Oi Rudy, Elis, eu ainda não li este livro, mas tenho muita vontade de conhecer esta história.
    Bjs, Rose

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