terça-feira, 6 de agosto de 2013

Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper


Resenhas no Skoob

Minha Avaliação

O início do livro foi um choque, um cara que tem tantas notícias negativas num curto espaço de tempo, só pode estar numa grave maré de azar ou como queiram denominar, fatos tão terríveis.

Ter o coração partido, perder a confiança, o emprego e o pai é horrível, afinal para nós os pais seriam seres invencíveis e eternos. Bom seria, se esse ideal fosse real. Judd Foxman agora tem de ir para casa cumprir o Shivá, cerimônia judaica, que é cumprida por sete dias com toda a família, pois foi o último pedido de seu pai.

Mesmo sendo triste, seria reconfortante se todos se amassem e se consolassem nesse momento. O problema é que eles não são uma família unida, aqui temos um mãe sem papas na língua, uma irmã super sincera, um irmão mais velho rancoroso com toda razão, um irmão caçula animado e com uma namorada com idade para ser mãe dele [ não que isso importe, mas Phillip é um mulherengo incorrigível, arrasador de corações] e por fim Judd com todos seus problemas.

Conforme vamos conhecendo a história achamos o livro um pouco parado, já que por várias páginas acontecem situações que somente serão reveladas mais a frente. Tirando esse porém, conforme avançamos na leitura nos afeiçoamos aos personagens e descobrimos que o problema entre eles é a falta de diálogo e terem guardado alguns sentimentos durante muito tempo.

Ri em algumas situações, outras fiquei emocionada e posso dizer que há certas que chocaram. Uma leitura que dividirá opiniões entre os que aprenderão com cada página e os que não chegarão a lê-lo por inteiro. Eu gostei de conhecer esses 7 dias da vida de Judd e torço para que ele viva a vida ao máximo. Terminar uma leitura onde nossa vontade é continuar lendo sobre os personagens é incrível, pois isso nos mostra o quão próximos ficamos da nossa imaginação. Recomendo a leitura para você que está curioso com o enredo, garanto que se ler até o final não irá se arrepender.

Agora dois quotes que selecionei para vocês:

"Nunca se sabe quando há de ser a última vez que veremos nosso pai, ou beijamos nossa esposa, ou brincamos como nosso irmãozinho, mas sempre há uma última vez." (pg. 138)

"O passado é um prelúdio e o futuro, um buraco negro, mas neste momento, ao cruzar a toda velocidade a estrada sem qualquer motivo especial, devo dizer que me sinto muito bem em ser eu mesmo." (pg. 295)

Agradeço a editora Arqueiro, por ceder o exemplar para análise, sem o qual eu não teria me aventura por esses 7 dias loucos.

Beijokas Mágicas Elis!!!

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