Olá Leitores,
Hoje temos uma análise da colunista Rudy do blog Alegria de Viver e Amar o que é Bom!, vamos conferir:
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Avaliação da Rudy: 5,0 / 5,0
Título: Cinco Dias
Autor/a: Julie Lawson Timmer
Editora: Novo Conceito
Páginas: 368
Mari Nichols é mãe e esposa dedicada. Advogada bem sucedida e workaholic. Descobre que está com a Doença de Huntington provoca a degeneração progressiva de células nervosas do cérebro, afeta a capacidade cognitiva (associada à memória e ao pensamento), os movimentos e o equilíbrio emocional. Decidi desde o início que precisa livrar sua família da dor de cuidar dela e de todo sofrimento.
Scott Coffman é professor do ensino fundamental e tem a responsabilidade de cuidar de um garoto – Curtis, ‘o carinha’, enquanto a mãe do menino cumpre pena na prisão. O primeiro obstáculo que enfrenta é a própria esposa que não aceita a adoção do menino. A mãe de Curtis está prestes a sair da prisão e tirá-lo de Scott.
Mary e Scott acabam se encontrando em um fórum de apoio mútuo, embora Mary não fale sobre a doença. Eles tem apenas cinco dias para resolver seus problemas e tornar suas atitudes um ato de amor.
” Ao encontrar a conversa do dia anterior, ele se sentiu emocionado ao ver quantas pessoas tinham comentado sobre a sua situação. Havia mais de trinta posts novos. Aquelas pessoas não eram meros estranhos com endereços de IP desconhecidos. Eram amigos, e se importavam com Scott tanto quanto ele se importava com eles. Não pôde deixar de sorrir ao ver que um novo membro havia se manifestado para lhe desejar boa sorte nos próximos dias.” (pág. 102)
Demorei, demorei muito para poder vir fazer essa resenha e ainda agora estou sensível para fazê-la, porque foi uma leitura intensa, onde me identifiquei em vários aspectos e em alguns momentos, me vi dentro da própria trama.
Primeiro porque Scott resolve adotar um menino e como tenho uma irmã adotiva a quem amo demais e nem sei o que faria se quando ela fosse ainda pequena, alguém viesse tirá-la do nosso convívio, e a decisão tomada por ele no final do livro, me surpreendeu. (leiam para saber o que aconteceu.)
Em relação a Mary, a identificação foi ainda maior. É que tenho uma doença degenerativa na coluna (não é Huntington, ainda bem...) que atrofia os músculos e nervos das pernas, com possibilidade de um futuro bem próximo, ter de ficar em cadeiras de rodas (o que evito ao máximo). E possivelmente terei de ter alguém para tomar conta constantemente e isso não quero de jeito nenhum, e por esse motivo, entendi direitinho os sentimentos de Mary, embora jamais tomasse a decisão que ela tomou.
E ainda o dia da resolução de Mary e Scott é dia 10 de abril, dia do meu aniversário. Pode ser que para vocês não tenha nada haver, mas para mim, mexeu muito.
Meus sentimentos ficaram tão embaralhados. Vivi o drama de cada um. São dois livros dentro de um só, onde podemos acompanhar o passado de cada protagonista até chegar os dias atuais. Cada situação vivida, cada dúvida, cada resolução, não tive como não me emocionar e ainda agora, choro com toda dor e sofrimento deles.
A autora soube fazer o encontro perfeito das personagens e embora o final de Mary já seja previsto desde o início da leitura, me surpreendi com o final de Scott e suas decisões.
É aquele tipo de livro que por mais que fale, não conseguirei transmitir meus sentimentos e por isso indico que todos leiam e tirem suas próprias conclusões, porque é como sempre digo: cada livro atinge o leitor de uma forma.
Para mim foi uma das melhores leituras do ano de 2015 em termos de emoção interior, um livro que mostra o amor mais puro em relação aos que amamos.
chorei horrores com esse livro, pois me apaixonei por igual pelos personagens! a trama é intensa e carrega o bom drama que fazia tempo que procurava em uma leitura
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