domingo, 13 de dezembro de 2015

#O Lobo e a Pomba – Kathleen E. Woodiwiss

Olá Leitores,

Hoje temos a resenha da colunista Nathalia, vamos conferir:

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Título: O Lobo e a Pomba
Autor: Kathleen E. Woodiwiss
Editora: BestBolso
Páginas: 496

Antes de tudo… Eu e esse livro, só amor *_*, muto amor!!!

Inglaterra, 1066, o exército normando ruma até Londres para derrubar o rei e, em seu lugar, colocar Guilherme, o Conquistador. Nesse caminho, eles tem ordens para renderem todas as cidades, incluindo Darkenwald, um lugarejo próspero e em paz que, como tantos outros, tem suas terras tomadas, saqueadas, grande parte da população é morta e o solar (o equivalente a um castelo feudal) tomado.

Aislinn é filha do falecido dono do solar e assistindo seus familiares e amigos sendo mortos, sua mãe perdendo a sanidade com todas aquelas situações horrendas e seus empregados abusados de todas as formas, ela descobre que, para tentar diminuir todo esse sofrimento terá que ficar mais forte e se tornar o porto seguro para toda aquela gente. Seu novo “dono”, Ragnor (que a escolhe para ser seu troféu) a maltrata. Todavia, com o passar das páginas, percebemos que seu coração vai se amolecendo perante os encantos da moça. Vale registrar aqui que Aislinn é descrita como uma menina (19 anos) muito bonita, com um corpo esbelto, cabelos cor de cobre escuro e um perfume provocante, tudo isso junto vai resultar nessa guerreira intelectual constantemente incomodada por aqueles homens ogros.

Se você estava pensando que Ragnor é o herói da trama, estão enganados, na verdade ele é o personagem mais asqueroso que já me deparei (ele e uma outra desse livro competem para ver quem consegue me irritar mais). Enfim, quando Darkenwald é conquistado chega Wulfgar, o novo dono de todas aquelas terras (como se fosse o chefe de Ragnor) que, ao se deparar com ela, tem seus nervos de aço abalados. Contudo, mesmo obrigando Aislinn a escolhê-lo, ela não encontra abrigo, pois o novo senhor das terras continuará a maltratando e até acorrentá-la ao pé da cama.

Creio que já deu para deixar vocês com um gostinho de curiosidade na boca. A dinâmica do livro é muito intensa, por isso, vamos por parte.

O livro é “romanção” histórico cheio de clichês que toda fã de romance adora. Bom, teremos um triângulo amoroso entre Ragnor, Aislinn e Wulfgar, o casal principal que não se dá bem (compartilham uma relação de “amor e ódio”) e um não querendo assumir os sentimentos para o outro.

Como vocês puderam ver, o número de páginas é bem grande só para clichês, entretanto não é só isso. Vai acontecer muita coisa, novamente, o ritmo da história é bem ligeiro (tirando um ou dois momentos paradinhos que não duraram mais de três páginas) então vai ter uma série de acontecimentos com o casal junto, separados, envolvendo outros personagens, enfim, o que não falta são novidades em cada capítulo. Além de tudo isso, mesmo o cenário principal ser Darkenwald, existem outros lugares muito bem explorados, por exemplo: Londres, outras cidades (Cregan é uma delas) e os campos ingleses. Não quis relatar todas essas aventuras porque a graça do livro, na minha opinião, são esses novos acontecimentos e o humor sarcástico que rende muitas risadas.

“Afinal, meu senhor – sorriu Milbourne-, se ele desaparecer, em quem ia descarregar sua ira, senão em nós três?” (Pág. 306)

Acho relevante deixar claro que, embora tendo amado toda a trama, o acabamento do livro é ruim (muito ruim). A minha edição depois da leitura fico com a capa toda cheia de orelhas e levantada. Encontrei alguns errinhos de concordância grotescos, do tipo: “você é a mulher mais lindo que já encontrei”, como um absurdo desse não foi corrigido na revisão? Enfim, fica a pergunta no ar. Relevando esses pontos, eu super indico o livro para quem é fã de romance. Se você é homem, eu indico também, porque vai te ajudar a entender um pouco o pensamento feminino e, para nós mulheres, a “torturar” o sexo oposto.
“- Primeiro amor – murmurou ele docemente. - Amor do meu coração, não me traia nunca. Tome o que eu posso dar e faça disso uma parte de si mesma. Leve meu coração dentro de você e o tempo todo, como faz com aquela criança, e então, com uma exclamação de alegria, deixa que saia para que possamos partilhar essa felicidade. Eu lhe ofereço minha vida, meu amor, meus braços, minha espada, meus olhos, meu coração. Fique com tudo. Não deixe sobrar nada. Se jogar tudo fora, estarei morto, e vou vaguear pelos montes como uma alma perdida.” (Pág. 486)

Muito amor com esse livro e fica a super dica… 
Espero que tenham gostado e até a próxima resenha ;)

3 comentários :

  1. Olá, Nathalia!
    Ótima resenha, eu não conhecia o livro. Apesar de não ler muitos livros desse gênero, me chamou bastante a atenção.

    Ah, participe do sorteio de um livro que ta rolando no meu blog: http://goo.gl/i03FzM

    http://blogexplicita.blogspot.com.br/

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  2. acho que mesmo com os clichês e ser do gênero que adoro não creio que leria, tanto sofrimento, tantas desgraças não são uma boa leitura para o momento
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  3. Ufa! Ainda bem que os momentos chatinhos não duram mais que três páginas né?
    Narrativa rápida é essencial para livros que contêm clichês.... Rsrsrsr...

    Beijos!
    Fabi Carvalhais
    pausaparapitacos.blogspot.com.br | @pausaparapitacos | facebook.com/pausaparapitacos

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