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Segunda edição um pouco atrasada, mas cá estou eu para vos falar de outro conto.
A autora da vez é a Teresa Maria Queiroz que elaborou o prefácio da obra e publicou o conto Strip-Pole (pg. 491 a 499) .
No prefácio ela nos apresenta a obra em sua totalidade, regada de sentimentos e frases bem elaboradas. Ora como uma leitora que viveu algo de alguma das histórias e ora como uma autora que nos revela que encontraremos no decorrer das páginas fragmentos de suas vidas ou imaginações, que poderão ou não ser comparadas as nossas próprias experiências. Como ela mesma disse: " Histórias de uma vida qualquer! Na Corda Bamba!" (prefácio). Fiquei encantada com essa entrada.
No entanto em Strip-Pole vemos algo que acontece normalmente na vida real, uma mulher que se apaixona por um homem já comprometido e que o espera, para quem sabe um dia viver uma linda história de amor, mas no entanto o dito cujo fica com a primeira opção e descarta a apaixonada. Uma coisa que não nego nesse conto é que fiquei um pouco incomodada de a stripper ser brasileira, não sei se é costume nosso, mas sempre achamos que o pessoal estrangeiro pensa que aqui é uma terra de mulheres vulgares, claro que não digo isso somente por causa do conto ou que a personagem seja vulgar, por ter essa profissão, porém sabemos como o pessoal vê o Brasil. No fundo quero dizer que nossa pátria é como qualquer outra, pois pessoas assim, temos em todos os cantos do mundo. No texto a stripper trabalha nessa profissão para pagar os estudos e trabalhar nessa área nos dias atuais é praticamente uma profissão. O que quero ressaltar é que ela poderia ser faxineira ou qualquer outra coisa, mas alguns escritores de fora tem mania de achar que no Brasil só tem mulher nua.
Vocês devem ter visto que me peguei pensando como poderia ter sido, em vez de lhes dizer que é aceitável todas as palavras do conto, mas como patriota que sou, queria que a referência ao Brasil tivesse sido diferente.
A maneira que é escrita a história nos passa a impressão que a autora encurta as situações, o que quero dizer é que os portugueses se expressam rapidamente ao contar um fato, sem enrolar com detalhes e de uma maneira totalmente diferente, mesmo que perfeitamente compreensível.
A leitura me lembrou de diversos casos de novelas e da vida como realmente ela é, e isso nos faz pensar em nossas ações diante de certas decisões. E por mais que há ditos populares que dizem que se há uma segunda opção, é a que devia ser escolhida, já que se ela existe é porque a primeira não deixa o individuo satisfeito, sabemos que em diversos casos a segunda pessoa é descartada, somente por ser uma diversão ou um passa tempo.
Exemplo: "Se você namora duas mulheres, fique com há que escolheu por último, pois se a primeira fosse para valer, não existiria uma segunda." (Porém raramente vemos a segunda opção sendo a escolhida.) Minha conclusão final é que esperar pode não ser o melhor caminho, o que é pra ser, será. Não deixe a vida passar, pois se há amor de verdade, ele não irá te fazer aguardar.
Não sei se passei tudo que senti ao realizar a leitura, o que posso dizer é que tudo faz parte da vida. Ainda não conhecia a autora. Espero ter a oportunidade de ler outros textos seus para chegar a uma boa conclusão sobre o que penso de suas ideias e pensamentos.
Até a próxima edição....Beijokas Mágicas Elis!!!!
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