Avaliação A Magia Real: 3,0 / 5,0
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Título: O Labo Bom da Vida
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
Muitas pessoas me indicaram essa leitura, até ganhei esse livro de amigo oculto o que me deixou muito feliz. Porém creio que essa leitura tem seus pontos a favor e contra. Não gostei totalmente, mas também não demorei para ler. Creio que me tornei uma leitora muito crítica, mas se essa é uma fase não posso fazer nada a não ser passar por ela. É até engraçado, pois o personagem do livro também está passando por uma fase difícil.
Sei que todos temos algum problema, uns de saúde outros não, a história quer nos mostrar que devemos aprender a lidar com os problemas que surgem de uma maneira ou de outra. O caso é que Pat foi internado numa clinica que ele chama de lugar ruim, ao acordar está com falta de memória devido a uma pancada que recebeu e não tem ideia de quanto tempo se passou. Um dia sua mãe chega e pergunta se ele quer voltar pra casa, ele se surpreende e agarra a oportunidade com todas as forças, afinal ele decide que para acabar os tempo separados entre ele e Nikki sua mulher, ele precisa melhorar e mostrar o melhor de si.
Gostei do efeito que isso teve na vida dele, mesmo ele tento esse problema ele consegui atravessar, ele pensava muito em agir de um mode melhor e não ter razão, ele tinha um método de se acalmar que eu admirei, pois eu não conseguiria usar. Claro que a repetição sobre a Nikki e o tempo separados em estressou um pouco, eu já havia entendido, mas como o autor quis mostrar que ele tinha problemas e por isso ele batia nessa tecla, acredito que treinamos a paciência e vemos a sua reintegração a sociedade.
Não gostei do pai de Pat, mas sei que existem muitos que nem ele por aí, o que posso dizer é que eles deviam valorizar mais a própria família, a vida é tão curta para deixar de aproveitá-la. Jake seu irmão tem um papel importante, sua mãe e seus amigos também, cada personagem tem algo a nos mostrar.
E como bem disse sua amiga Tiffany, ele parecia ter voltado a infância. Sei que não é fácil passar por momentos assim ou ver pessoas que amamos nesse estado, qualquer doença deixa a família desestabilizada um tempo, eu tenho epilepsia uma doença quem tem ligação com os nervos e noto que no início as pessoas me tratavam diferente, até minha família, pois é realmente assustador para quem está de fora. Não tinha percebido isso, mas quando temos problemas que não temos o controle total, começamos a pensar rapidamente como o Pat faz, agimos por impulso, explodimos cada um a sua maneira e depois voltamos a normalidade do modo mais humilde possível, pois o medo de qualquer pessoa que tem uma consciência é ser preso em uma clinica. Eu passei quatro dias por isso e é terrível, nem conseguiria reviver tudo que vivi, incrível como as pessoas tem uma visão deturpada de quem está internado. Quando o que nós só precisamos é de apoio familiar e de alguém que nos compreenda. Porém como isso choca qualquer família, penso que eles não sabem como agir e por isso acabamos em lugares assim, porque eles acreditam ser o melhor. Claro que há casos e casos, mas a conversa realmente seria o melhor meio de ajuda, a questão é que nem toda clinica tem a atenção que seus pacientes merecem por diversos motivos.
Voltando a leitura, Pat me fez pensar em muitas coisas e que todos temos nosso momento de acordar pra vida. Como sempre falo com a minha mãe, cada um tem o seu tempo. E tudo acontece como tem de acontecer.
Uma leitura que nos mostra uma outra visão da vida e que nos faz pensar no próximo. Alguns se apaixonarão e outros abandonarão, dependendo da carga de vida de cada leitor.
Beijokas Elis!!!!
Elis, eu tenho certa curiosidade sobre o livro - ainda mais que do filme - mas não sei, toda vez que surge uma oportunidade eu acabo deixando pra depois. Eu entendo sua fase, estava em uma no começo do ano, e nenhuma leitura rendia como se deve, mas não temos o que fazer a não ser esperar que ela passe....
ResponderExcluirBoas leituras com o Fênix, A Ilha ;) Beijos e boa semana!
http://www.pontolivro.com
Oie!
ResponderExcluirEu tinha este livro, mas não sei pq perdi a vontade de lê-lo e acabei trocando.
Gostei de sua resenha.
Beijos*
Inda não li este livro, apenas assisti o filme e não gostei tanto assim do enredo, acho que o mesmo vai ocorrer com o livro. E vejo que você teve esta impressão lendo.
ResponderExcluirAbraço,
Diego de França
Leitor Sagaz
mais um livro que tenho e ainda não li! preciso ler pra ter uma opinião mais bem formada
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Oi Elis, gostei bastante do livro, acho que o Pat é um bom personagem, mas as pessoas não entendem ele. E o livro é beeem melhor que o filme :)
ResponderExcluirPaola
uma-leitora.blogspot.com
Tenho curiosidade com o livro acredito que um dia irei ler. Entendo o que falou ao mencionar que não te agradou de todo eu que tenho essa fase ou falo que costumo ser do contra, nem todos os livros aclamados pela blogosfera me agradam. Esse parece ser intendo por sua resenha me interessa ;)
ResponderExcluirOi Elis,
ResponderExcluirSabe que nunca me interessei por este livro? Nem mesmo o filme.
Nada contra a situação, fico até curiosa sobre o que levou o Pat a ser internado, mas não é o suficiente para iniciar a leitura. =/
Minha Velha estante
Leitura Nossa de Cada Dia