terça-feira, 15 de setembro de 2015

#Adeus às Armas – Ernest Hemingway

Olá Galera,

Hoje a Nathalia, nos apresenta mais uma de suas análises, confiram:

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Título: Adeus às armas
Autor/a: Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 406

Segundo a revista BRAVO, Adeus ás Armas está na lista dos 100 livros essenciais da literatura mundial e, através dele Ernest Hemingway fora considerado um dos maiores romancistas dos Estados Unidos. Porém, com todo esse currículo (reconheço a importância) o que me chamou atenção foi, além da história, o fato que o livro é meio, repito meio, autobiográfico.

- Ora, como assim meio? – vocês me perguntam.

Os eventos que o personagem do livro, Frederic Henry, é submetido, foram as situações passadas pelo autor, contudo, o desfecho para eles é o que Hemingway gostaria que tivesse ocorrido. Então sim, o autor fora um soldado na Primeira Guerra Mundial, um americano lutando pelo exército italiano, se apaixona por uma enfermeira, mas ,o final de sua história é diferente da de Henry. Não vou julgar qual o final das duas histórias é o melhor, deixo essa tarefa para vocês.

A leitura é bem densa. Enganam-se quem julga ser apenas mais um livro de romance. Como Ernest já passou por um campo de batalha, as cenas de guerra são descritas sem nenhum pudor, de modo que quando alguém é mutilado, ele descreve com todas as letras o fato acorrido. Por toda sua experiência, as cenas de guerra (a onde o bicho pega) proporcionaram um desafio para minha imaginação, mas nada que uma dose extra de atenção não resolva.

Não quero discorrer um pouco sobre o enredo, na verdade não recomendo nem que você leia orelha, sinopse, nada. Apenas tenha em mente que Frederic é uma personificação do autor, o pano de fundo é a Itália passando pela Primeira Guerra e que os desfechos das reviravoltas do livro é o que Ernest gostaria que tivesse lhe sucedido. Acredito que assim a leitura ficará mais excitante e dinâmica. Topariam o desafio?

Minha impressão sobre o final (calma não é spoiler) foi de repulsa... Um gosto amargo ficou na minha boca depois de concluir a leitura. Com toda certeza, não fora um final que eu imaginava para o livro. Não que o ocorrido seja ruim, na verdade é um choque de realidade muito forte. Pensei de falar mal do livro só pelo final rsrsr, mas refleti bem e achei que um fim mais água com açúcar não provocaria uma sensação de impacto, o que realmente acontece. Em resumo, a obra em nenhum momento vai ser polida e recatada, Hemingway vai se comprometer com o real e, se doer em você, ele estará pouco de importando, quanto mais tapas na cara você receber com a realidade cruel de uma guerra, melhor será para nossa visão do mundo atual, melhor será para repudiarmos qualquer intenção independente do governo, declarar guerra sem se importar em destruir vidas por meio de um parâmetro que eles julgam ser o certo. Fica essa reflexão para todos nós.

É isso queridos leitores, até a próxima e ótimas leituras ;)

Um comentário :

  1. não conhecia este livro, mas a dica ja esta anotada
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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