quinta-feira, 8 de outubro de 2015

#Branca como leite, vermelha como sangue – Alessandro D’avenia

Olá Galera,

Hoje a Nathalia, nos trouxe a análise de um romance, que eu já pensei em ler...como ficou só no pensamento, espero que com as palavras dela aceleremos o processo...vamos lá:

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Título: Branca como leite, vermelha como sangue
Autor/a: Alessandro D’avenia
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 368

Estou muito grata de poder ser a primeira a compartilhar minha opinião sobre este livro sensacional. Com a onda dos sick-lits que apareceram (A Culpa é das Estrelas, Um amor para Recordar, dentre outros), não queria ficar de fora, mas confesso que de tanto ouvir falar sobre as obra acima estava desanimada para desbravar esse novo gênero (novo para mim rsrs), até que descobri o presente volume na minha lista de “livros por ler”.

Antes de entrar na história, vou explicar alguns pontos. Primeiro: quando estou lendo um livro eu entro sim na história, sinto as emoções das personagens, porém assumo a posição de um senso crítico (veja bem, não de crítico literário, mas procuro ficar atenta a alguns critérios), o que ficou mais aflorado com minha estadia no blog. Já que nossa vida é muito curta para lermos livros ruins, embora não disperse o “leia e tire suas próprias conclusões”, dou uma chance de escolha aos meus amigos leitores. Segundo: nenhum livro conseguiu arrancar minhas lágrimas, ainda. E por fim: confesso que se tivesse lido-o em um momento mais sensível teria escorrido uma lágrima, pois, foi quase... Bem quase, que escorreu água dos olhos rsrsr

“Chega o dia em que você se olha no espelho e está diferente do que esperava. Sim, porque o espelho é a forma mais cruel da verdade.” (Pág. 166)

A trama é narrada por Leonardo, o protagonista que eu carinhosamente apelidei de “filósofo”. Como todo garoto da idade dele, que cursa o Liceu (seria como um Ensino Médio de quatro anos) entre o segundo e terceiro ano, ama jogar futebol, tem um bom amigo para dividir a culpa de suas “brincadeiras”, odeia estudar e tudo que se relaciona a escola e, claro, se apaixona. E a afortunada é Beatriz, uma garota que, aos olhos dele, é divinizada, porém, o amor que ele nutre não é platônico, já que ele deixa bem claro suas intenções nada puras, mas mesmo assim não deixa de enxergá-la como uma deusa (sentido divino aqui). Assim, Leo passa a dividir as coisas que acontecem em sua vida em duas cores: o branco reflete tudo o que é ruim e o vermelho (cor dos cabelos de Beatriz) como tudo que é bom e prazeroso.

“Decididamente, a poesia no serve para nada. É só uma desculpa pra se apaixonar.” (Pág. 303)

Nesse meio tempo em que ele se descobre apaixonado, um professor substituto de história, chamado de Sonhador, começa a instigar a curiosidade dos alunos a respeito dos sonhos que eles têm para o futuro. Ele me lembrou a personagem John Keating do filme Sociedade dos Poetas Mortos, interpretado por Robin Williams.

“- Os verdadeiros sonhos se constroem com os obstáculos. Do contrário, não se transforma em projetos, continuam sendo sonhos.” (Pág. 135)

O professor vai ser como um segundo pai para o “filósofo”, em um determinado momento do livro, seus conselhos serão o gatilho para Leo continuar em frente e enxergar outras pessoas ao seu redor.

Sintetizando, vamos acompanhar a vida colegial, os momentos de romance com Beatriz e os de uma paixão pura e inocente, seus questionamentos e a realidade da vida: que ela nem sempre é tão justa, mas sempre encontramos uma válvula de escape.

Em fim, para aqueles que gostaram (ou não) de A Culpa é das Estrelas e Um Amor para Recordar, fica a dica de outra leitura um pouco mais funda e que vai te estremecer tanto quanto aconteceu comigo.

“A ignorância é a coisa mais confortável que eu conheço, depois do sofá da minha casa.” (Pág. 93)

Espero que tenham se impressionado tanto quanto eu... Desejo boas leituras e até a próxima ;)

4 comentários :

  1. Nathalia, estou namorando esse livro há pelo menos uns três anos!
    Toda vez que vou comprar livros, procuro por ele e nunca encontro!
    Acabo sendo levada por outros livros e nunca o procuro com afinco. Mas, depois de ler a sua resenha, a chama da vontade reacendeu e eu vou comprá-lo hoje mesmo #NaoQueroNemSaber
    Adorei!
    Super beijo e um bom feriado!

    Fabi Carvalhais
    pausaparapitacos.blogspot.com.br

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  2. Nunca ouvi falar do livro, mas que título forte! Adorei a resenha, deu até vontade de ler.

    Conheça meu blog
    virandoamor.blogspot.com.br

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  3. oi flor, que interessante ver uma nova trama chegando com tanta ênfase e tantos elogios! fiquei surpreendida de verdade
    felicidadeemlivros.blogspot.com.br

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  4. Nathália!
    Sick lit é sempre forte e mexe com nosso emocional, embora não tenha lido em sua resenha nenhuma menção a qualquer doença.
    Romance endeusado é profundo.
    Deve ser um bom livro para leitura.
    “A gratidão é o único tesouro dos humildes.”(William Shakespeare)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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