Adicione no Skoob
Título: Perfeitos
Volume: 2
Série: Feios
Autor/a: Scott Westerfeld
Editora: Galera
Páginas: 382
Para quem leu a resenha de Feios (primeiro volume da série) sabe que minha parte preferida foi o final e, como eu já esperava o segundo volume não deixou a desejar em nada. Simplesmente cheio de emoção e adrenalina do começo ao fim (e que final, o autor não tem um pingo de dó de nós rsrs, sempre fechando em grande estilo).
Bom, vamos à trama. Tally torna-se perfeita como fora previsto para quem acompanhou Feios. Portanto, agora ela mora em Nova Perfeição, mas isso ainda não é o bastante. Nossa protagonista tem que ser aceita em algum grupo. Mas qual? Os Esquentados que sempre arrumam confusão? Ou pior não conseguir ser aceita e passar a ser uma excluída? Não senhoras(es), ela tem muitas aventuras para ficar sozinha. E é todos os desafios na Fumaça, sua fuga forçada de Vila Feia e a suposta traição com os esfumaçados que irão render a “vesguinha” um passaporte para a turma mais top, os Crims. Eles são “quebradores de regras”, mas nada que a Circunstâncias Especiais não saiba e deixe passar (afinal ela precisa recrutar novos agentes).
Com o apoio de Shay e Paris, seus melhores amigos, Tally consegue ser aceita no grupo e, não demora muito para que ela tenha uma GRANDE atração por Zane, o líder da turma. Sei que agora vocês irão se perguntar: “Mas e David?”, não se esqueçam que os cirurgiões modificam o cérebro dos novos perfeitos para que eles fiquem mais dóceis (como verdadeiros cães adestrados). Por isso, Tally tem apenas uma lembrança nebulosa da fumaça e não se lembra da relação que tivera com David. Isso é bem triste, mas, confesso que gostei mais do atual.
Estão todos imersos em seu mudo fútil de festas e bebidas quando A Cura chega para Tally, de um modo bem borbulhante devo dizer.
Mas, como Tally não era mais Tally e como não estava mais sozinha (tinha Zane e, consequentemente, todos os Crims), possuindo dois comprimidos a sua frente... Por que não dividir com seu grande amor? Afinal se algo de ruim acontecesse (como ter seus neurônios virando gelatina), aconteceria com os dois. Assim, ambos têm a chance de se tornarem “borbulhantes” (condição em que eles deixam de se portarem como animais domesticados e podem pensar por si mesmo).
Junto com a cura, vêm todas as lembranças do passado para que Tally se recorde da Dra. Cable e da grande mentira em que vivia, não só ela, mas todos os perfeitos e feios que sonhavam em atravessar o rio, definitivamente, aos 16 anos. Tendo isso em sua antiga e mais nova mente ela e Zane bolam um plano bem frio e alcoólico para mandar uma mensagem: “Recebemos a cura e vamos sair daqui com o maior número de perfeitos borbulhante possível”.
Devo dizer: que plano genial. Pura adrenalina, ao ler essa parte do livro (mas não apenas essa), me senti na cena acompanhando tudo de camarote.
A partir daí é pensar na fuga de Nova Perfeição, enganar a segurança da cidade, encontrar os esfumaçados que estão escondidos em algum lugar desconhecido e, principalmente, manter os Crims, que não tiveram a oportunidade de tomar a pílula, borbulhantes o bastante para não voltarem atrás ou, pior, dar com a língua nos dentes. Agora para encontrar o que uma vez fora a Grande Fumaça eles teriam que, separadamente, embrenhar-se por matas desconhecidas e quedas d’água... Ah sim, e fugirem de seres sinistros que viviam por aquelas bandas.
Digo que o livro é brilhante. O autor pesquisou por conhecimentos físicos, químicos e biológicos para montar cada cena borbulhante. E, quando as personagens estavam encurraladas ele, genialmente, criava uma saída que nuca passaria por minha cabeça.
Enfim, tudo isso para dizer que o livro atendeu todas as minhas expectativas e mais um pouco. Estou ansiosa para o próximo volume e também triste por que faltam apenas mais dois livros (sentimento que experimentamos quando a coisa é realmente boa).
O senhor Westerfeld continua com suas alfinetadas a respeito da atual sociedade, por exemplo, ele intitula- nos, da atualidade, de enferrujados enquanto eles são os tecnológicos. Sua escrita está mais dinâmica e a evolução das personagens é bem marcante. É notória sua evolução com o decorrer da obra.
Para encerrar, não poderia deixar de ressaltar dois pontos que não me agradaram. Mas não é nada com a história e sim com a edição. Encontrei palavras pela metade e impressões mais escuras que outras. Porém, a leitura estava tão boa que relevei. Contudo, não achei justo esconder isso de vocês, afinal, se estiverem com o intuito de ler a série, já sabem no que ficar de olho, certo?
Autor/a: Scott Westerfeld
Editora: Galera
Páginas: 382
ATENÇÃO CONTÉM SPOILER DO PRIMEIRO VOLUME!!!!
Para quem leu a resenha de Feios (primeiro volume da série) sabe que minha parte preferida foi o final e, como eu já esperava o segundo volume não deixou a desejar em nada. Simplesmente cheio de emoção e adrenalina do começo ao fim (e que final, o autor não tem um pingo de dó de nós rsrs, sempre fechando em grande estilo).
Bom, vamos à trama. Tally torna-se perfeita como fora previsto para quem acompanhou Feios. Portanto, agora ela mora em Nova Perfeição, mas isso ainda não é o bastante. Nossa protagonista tem que ser aceita em algum grupo. Mas qual? Os Esquentados que sempre arrumam confusão? Ou pior não conseguir ser aceita e passar a ser uma excluída? Não senhoras(es), ela tem muitas aventuras para ficar sozinha. E é todos os desafios na Fumaça, sua fuga forçada de Vila Feia e a suposta traição com os esfumaçados que irão render a “vesguinha” um passaporte para a turma mais top, os Crims. Eles são “quebradores de regras”, mas nada que a Circunstâncias Especiais não saiba e deixe passar (afinal ela precisa recrutar novos agentes).
Com o apoio de Shay e Paris, seus melhores amigos, Tally consegue ser aceita no grupo e, não demora muito para que ela tenha uma GRANDE atração por Zane, o líder da turma. Sei que agora vocês irão se perguntar: “Mas e David?”, não se esqueçam que os cirurgiões modificam o cérebro dos novos perfeitos para que eles fiquem mais dóceis (como verdadeiros cães adestrados). Por isso, Tally tem apenas uma lembrança nebulosa da fumaça e não se lembra da relação que tivera com David. Isso é bem triste, mas, confesso que gostei mais do atual.
Estão todos imersos em seu mudo fútil de festas e bebidas quando A Cura chega para Tally, de um modo bem borbulhante devo dizer.
“A boa notícia é que existe uma cura. Foi por isso que David foi buscar você: para lhe dar as pílulas capazes de consertar seu cérebro. (Espero que se lembre de David).” (pág.96)
Mas, como Tally não era mais Tally e como não estava mais sozinha (tinha Zane e, consequentemente, todos os Crims), possuindo dois comprimidos a sua frente... Por que não dividir com seu grande amor? Afinal se algo de ruim acontecesse (como ter seus neurônios virando gelatina), aconteceria com os dois. Assim, ambos têm a chance de se tornarem “borbulhantes” (condição em que eles deixam de se portarem como animais domesticados e podem pensar por si mesmo).
Junto com a cura, vêm todas as lembranças do passado para que Tally se recorde da Dra. Cable e da grande mentira em que vivia, não só ela, mas todos os perfeitos e feios que sonhavam em atravessar o rio, definitivamente, aos 16 anos. Tendo isso em sua antiga e mais nova mente ela e Zane bolam um plano bem frio e alcoólico para mandar uma mensagem: “Recebemos a cura e vamos sair daqui com o maior número de perfeitos borbulhante possível”.
“A cura funciona. A Nova Fumaça podia contar com aliados dentro da cidade. O céu estava caindo.” (pág.122)
Devo dizer: que plano genial. Pura adrenalina, ao ler essa parte do livro (mas não apenas essa), me senti na cena acompanhando tudo de camarote.
A partir daí é pensar na fuga de Nova Perfeição, enganar a segurança da cidade, encontrar os esfumaçados que estão escondidos em algum lugar desconhecido e, principalmente, manter os Crims, que não tiveram a oportunidade de tomar a pílula, borbulhantes o bastante para não voltarem atrás ou, pior, dar com a língua nos dentes. Agora para encontrar o que uma vez fora a Grande Fumaça eles teriam que, separadamente, embrenhar-se por matas desconhecidas e quedas d’água... Ah sim, e fugirem de seres sinistros que viviam por aquelas bandas.
“Aquela aldeia, contudo, era outra história, mais próxima dos mitológicos Pré-Enferrujados que tinham vivido antes da era da tecnologia.” (pág. 283)
Digo que o livro é brilhante. O autor pesquisou por conhecimentos físicos, químicos e biológicos para montar cada cena borbulhante. E, quando as personagens estavam encurraladas ele, genialmente, criava uma saída que nuca passaria por minha cabeça.
Enfim, tudo isso para dizer que o livro atendeu todas as minhas expectativas e mais um pouco. Estou ansiosa para o próximo volume e também triste por que faltam apenas mais dois livros (sentimento que experimentamos quando a coisa é realmente boa).
O senhor Westerfeld continua com suas alfinetadas a respeito da atual sociedade, por exemplo, ele intitula- nos, da atualidade, de enferrujados enquanto eles são os tecnológicos. Sua escrita está mais dinâmica e a evolução das personagens é bem marcante. É notória sua evolução com o decorrer da obra.
Para encerrar, não poderia deixar de ressaltar dois pontos que não me agradaram. Mas não é nada com a história e sim com a edição. Encontrei palavras pela metade e impressões mais escuras que outras. Porém, a leitura estava tão boa que relevei. Contudo, não achei justo esconder isso de vocês, afinal, se estiverem com o intuito de ler a série, já sabem no que ficar de olho, certo?
Novamente, e porque não poderia ser diferente, minha parte preferida foi a última frase do livro. Outro grande final.
Espero que apreciem a leitura tanto quanto eu... Vemos-nos na próxima resenha.
está sendo bem legal poder acompanhar a série, conhecer mais!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Estou amando rsrsrs, mas já estou com medo de terminar... Quero que dure mais... Infelizmente tudo que é bom acaba =(
ResponderExcluirAté a próxima resenha,
Nat
Eli!
ResponderExcluirFaz muuuuito tempo que eu quero ler essa série. Me interesa muito!
Adorei a tua resenha e espero poder acompanhar as outras.
Vou tentar ler logo.
Beijos!
http://luahmelo.blogspot.com
Olá Luana,
ExcluirFico muito feliz por você ter gostado da resenha e espero que aprecie a leitura tanto quando eu rsrsrs
bjs,
Nat
Parabéns pela resenha nathy ^^
ResponderExcluirOlá Ev
ExcluirFico muito feliz por ter gostado da resenha, continue acompanhando o blog!!
Bjs,
Nat