Adicione no Skoob
Avaliação da Rudy: 4,7 / 5,0
Título: Neve na Primavera
Autor/a: Sarah Jio
Editora: Novo Conceito
Páginas: 333
Seatle 1933, início do século XX.
Vera Ray é camareira em um hotel e garante o sustento da família com esse trabalho que paga pouco e exige muito dela porque trabalha no turno da noite e tem de deixar o filho Daniel sozinho até seu retorno pela manhã.
Dia 02 de maio cai uma nevasca fora de época que atinge toda cidade. Vera corre com seu sapato furado, os pés congelados, para encontrar seu filho antes que acorde. Ao chegar em casa encontra a cama vazia. Daniel havia desaparecido. Corre e ainda encontra o ursinho preferido de Daniel jogado na neve.
Seattle 2010, dia 02 de maio.
Claire Aldridge trabalha como escritora em um jornal da família do marido e era competente demais até o acidente que modificou sua vida e seu relacionamento com o marido. É designada para escrever uma matéria sobre a nevasca fora de época que só havia acontecido há 70 anos atrás. Não se sentiu muito estimulada, entretanto, ao descobrir que naquela época, no dia da nevasca, uma criança, Daniel Ray, foi sequestrada e até hoje o caso estava sem solução, Claire decide que descobrirá a verdade.
Passado e presente se misturam, mostrando uma realidade inimaginável e fatos que deveriam se manter em segredo.
Já havia lido um outro livro da autora e tinha gostado muito e esse exemplar só corrobora o quanto a escritora é criativa e sabe escrever uma história envolvente e cativante. Gosto do mecanismo que alguns escritores usam de mesclar passado e presente. Aqui no caso são duas histórias distintas e é como se tivéssemos lendo dois livros que depois, acabam ser tornando uma única. Muito interessante!
O drama é forte e doloroso na vida de Vera e nos faz ficar compadecidos, tentando nos colocar no lugar dela e sentir a perda de um filho, também de analisar o comportamento que teve para poder encontrá-lo. Quem somos nós para julgar? Não tem como não se envolver com essa parte do enredo.
E a obstinação de Claire para encontrar um novo objetivo de vida e ir em busca de respostas para um crime acontecido há 70 anos atrás, com poucas pistas, sem as pessoas quererem falar sobre o ocorrido, um verdadeiro trabalho de investigação, totalmente instigante e misterioso.
Seatle 1933, início do século XX.
Vera Ray é camareira em um hotel e garante o sustento da família com esse trabalho que paga pouco e exige muito dela porque trabalha no turno da noite e tem de deixar o filho Daniel sozinho até seu retorno pela manhã.
Dia 02 de maio cai uma nevasca fora de época que atinge toda cidade. Vera corre com seu sapato furado, os pés congelados, para encontrar seu filho antes que acorde. Ao chegar em casa encontra a cama vazia. Daniel havia desaparecido. Corre e ainda encontra o ursinho preferido de Daniel jogado na neve.
Seattle 2010, dia 02 de maio.
Claire Aldridge trabalha como escritora em um jornal da família do marido e era competente demais até o acidente que modificou sua vida e seu relacionamento com o marido. É designada para escrever uma matéria sobre a nevasca fora de época que só havia acontecido há 70 anos atrás. Não se sentiu muito estimulada, entretanto, ao descobrir que naquela época, no dia da nevasca, uma criança, Daniel Ray, foi sequestrada e até hoje o caso estava sem solução, Claire decide que descobrirá a verdade.
Passado e presente se misturam, mostrando uma realidade inimaginável e fatos que deveriam se manter em segredo.
“[...] –Todo mundo se aflige e se livra dos males em seu próprio ritmo, querida. De tempo ao tempo.” (Pág. 157)
Já havia lido um outro livro da autora e tinha gostado muito e esse exemplar só corrobora o quanto a escritora é criativa e sabe escrever uma história envolvente e cativante. Gosto do mecanismo que alguns escritores usam de mesclar passado e presente. Aqui no caso são duas histórias distintas e é como se tivéssemos lendo dois livros que depois, acabam ser tornando uma única. Muito interessante!
O drama é forte e doloroso na vida de Vera e nos faz ficar compadecidos, tentando nos colocar no lugar dela e sentir a perda de um filho, também de analisar o comportamento que teve para poder encontrá-lo. Quem somos nós para julgar? Não tem como não se envolver com essa parte do enredo.
E a obstinação de Claire para encontrar um novo objetivo de vida e ir em busca de respostas para um crime acontecido há 70 anos atrás, com poucas pistas, sem as pessoas quererem falar sobre o ocorrido, um verdadeiro trabalho de investigação, totalmente instigante e misterioso.
O que me incomodou foi a falta de diálogo entre Claire e o esposo para resolverem os problemas que estavam tendo após o casamento. Coisas que poderiam ser resolvidas com diálogo franco e aberto. Foi a única falha da autora. O livro é ótimo! Tem drama, mistério, revelações, segredos que deveriam continuar escondidos e muita surpresa no final que considerei mais que satisfatório. Recomendado para quem gosta de tudo que citei aí em cima.
oi flor, este com certeza foi um dos melhores do ano,a história permanece viva na minha mente! é muito cativante!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Elis!
ResponderExcluirObrigada por divulgar a resenha.
O livro é bom mesmo.
Bom final de semana!
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”(Fernando Pessoa)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Participe no nosso Top Comentarista!