Hoje temos a resenha/análise de um clássico, feito pela Nat, vamos conferir:
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Título: Eneida
Autor/a: Virgílio
Editora: Martin Claret
Páginas: 449
Muitos de vocês que passaram os olhos pelo nome dessa obra já torceram o nariz “Virgílio? Lá vêm todas aquelas aulas de literatura sobre Camões.”, senhores (e senhoras) minha pretensão nessa resenha está longe de ser uma aula (até porque não tenho nenhum conhecimento para tal) por isso, vou apenas deixar minhas impressões com a leitura e falar um pouco sobre o enfoque da trama. Mas quero que saibam que sinto-me vitoriosa por ter terminado essa leitura... Diferente.
O objetivo principal do livro é nos convencer da grandeza e bravura do povo romano. A narrativa é feita pelo próprio autor, focando nas conquistas de Enéias (possível fundador do Império Romano). Aí já temos que estar atentos a um pequeno (e importante) detalhe do período histórico em que este livro foi concebido. Pelas minhas pesquisas, existem duas possibilidades para que esse livro tenha surgido. A primeira é de que Otávio (sobrinho de Júlio César) teria encomendado a obra para Virgílio a fim de que as raízes romanas fossem exaltadas e o povo não se rebelasse. Outra teoria é de que a obra não teria sido encomendada, mas que o próprio autor (sendo amigo de Otávio) percebera a necessidade de uma exaltação dos primórdios do Império a fim de promover um ponto de partida do povo romano (afinal ninguém mais estava acreditando na lenda de Rômulo e Remulo).
Ter isso em mente faz toda a diferença, afinal a epopeia estará a todo instante querendo garantir que Enéias assuma um papel de semi-deus (o que de fato ele seria, já que sua mãe é Vênus).
Essa aventura inicia com a famosa Guerra de Troia. Como todos já sabem a história, os soldados de Esparta se escondem dentro do conhecido cavalo e atacam Troia assim que todos estavam dormindo. Nosso herói, vendo que sua cidade está sucumbindo em chamas, parte para outras terras, juntamente com alguns soldados, seu pai e seu filho (ao que parece a esposa de Enéias fora morta, mas isso não fica claro no livro). No meio dessa viagem sem destino Enéias perde pessoas próximas a ele, fazendo-o clamar aos deuses por uma provisão. E suas preces são atendidas, ele enfim atraca em Cartago e conhece seu grande amor Dido (convenhamos que o nome não ajuda muito). Motivos de força maior os fazem partir, novamente, desbravando mares até que finalmente ele encontra a terra prometida, pelos deuses, ao pai do herói.
Dei uma bela enxugada na história e isso é perceptível, mas tenho meus motivos, lá vão eles: a trama é cheia de detalhes e minúcias que eu me recuso a falar para não aborrece-los; todos os eventos que acontecem são cruciais para o final, por isso, meu medo de dar algum spoiler foi bem grande.
Por fim, recomendo a obra apenas aos leitores que realmente apreciam esse tipo de leitura e que tenham conhecimento prévio sobre a história de Roma e, se possível, da Grécia, já que facilitaria o entendimento.
Espero que tenham gostado da resenha... Para mim a leitura foi bem enfadonha, como já havia dito, essa literatura é para um público bem específico e como eu percebi não sou um deles rsrs...Bjs e até a próxima resenha ;)
O objetivo principal do livro é nos convencer da grandeza e bravura do povo romano. A narrativa é feita pelo próprio autor, focando nas conquistas de Enéias (possível fundador do Império Romano). Aí já temos que estar atentos a um pequeno (e importante) detalhe do período histórico em que este livro foi concebido. Pelas minhas pesquisas, existem duas possibilidades para que esse livro tenha surgido. A primeira é de que Otávio (sobrinho de Júlio César) teria encomendado a obra para Virgílio a fim de que as raízes romanas fossem exaltadas e o povo não se rebelasse. Outra teoria é de que a obra não teria sido encomendada, mas que o próprio autor (sendo amigo de Otávio) percebera a necessidade de uma exaltação dos primórdios do Império a fim de promover um ponto de partida do povo romano (afinal ninguém mais estava acreditando na lenda de Rômulo e Remulo).
Ter isso em mente faz toda a diferença, afinal a epopeia estará a todo instante querendo garantir que Enéias assuma um papel de semi-deus (o que de fato ele seria, já que sua mãe é Vênus).
Essa aventura inicia com a famosa Guerra de Troia. Como todos já sabem a história, os soldados de Esparta se escondem dentro do conhecido cavalo e atacam Troia assim que todos estavam dormindo. Nosso herói, vendo que sua cidade está sucumbindo em chamas, parte para outras terras, juntamente com alguns soldados, seu pai e seu filho (ao que parece a esposa de Enéias fora morta, mas isso não fica claro no livro). No meio dessa viagem sem destino Enéias perde pessoas próximas a ele, fazendo-o clamar aos deuses por uma provisão. E suas preces são atendidas, ele enfim atraca em Cartago e conhece seu grande amor Dido (convenhamos que o nome não ajuda muito). Motivos de força maior os fazem partir, novamente, desbravando mares até que finalmente ele encontra a terra prometida, pelos deuses, ao pai do herói.
Dei uma bela enxugada na história e isso é perceptível, mas tenho meus motivos, lá vão eles: a trama é cheia de detalhes e minúcias que eu me recuso a falar para não aborrece-los; todos os eventos que acontecem são cruciais para o final, por isso, meu medo de dar algum spoiler foi bem grande.
Por fim, recomendo a obra apenas aos leitores que realmente apreciam esse tipo de leitura e que tenham conhecimento prévio sobre a história de Roma e, se possível, da Grécia, já que facilitaria o entendimento.
Espero que tenham gostado da resenha... Para mim a leitura foi bem enfadonha, como já havia dito, essa literatura é para um público bem específico e como eu percebi não sou um deles rsrs...Bjs e até a próxima resenha ;)
oi flor, sempre ouvi falar da história pela literatura. mas também nunca me interessei muito, sua resenha me deu um novo olhar para a trama
ResponderExcluirfelicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Oi Nathália, mas pelo menos você tentou outros ares.
ResponderExcluirBjs, Rose.