quinta-feira, 4 de junho de 2015

#2 - Mensagem para o Mundo

Colhemos o que plantamos

Foto do meu arquivo pessoal

Por mais que todos falem, muitas vezes não damos bola. E aquela frase famosa de: "Ou aprendemos com amor ou pela dor" é dita ou vista, volta e meia. Já é do ser humano, dar valor quando perdemos algo. Quando não podemos falar, é quando mais o queremos. Quando não podemos ver, é quando mais nos esforçamos. Quando perdemos algum movimento, é quando mais sofremos. Postura é algo que não damos bola, até ela nos prejudicar. Parece uma carta minha para o futuro, mas acreditem é para o presente mesmo. 

A pouco tempo sofri de um mal que eu jamais pensei passar, isso porque fui descuidada e não escutei quando me disseram para que eu cuidasse, me exercitasse, me alimentasse bem. A verdade é que ninguém quer fazer isso obrigado, ainda mais quando o tempo passa tão rápido e queremos fazer tantas coisas que pensamos: "Alimentação equilibrada, eu cuido mais a frente." "Exercícios, eu faço outra hora, agora não estou com vontade." Eu ainda sou um pouco assim, mas a cada dia procuro melhorar mais e mais. E não é que, frutas, aveia e alimentos saudáveis começaram a fazer parte da minha alimentação. E eu já caminho devagar, mas um pouco por dia. Não sentir dor, já me deixa muito feliz, mas o receio de ela retornar ainda não foi embora. Vocês devem pensar que essa doida aqui, falou e falou, mas não disse nada. Então aqui está a minha história.

Em maio de 2014, comecei a sentir umas puxadas na perna, algo que me fazia dobrá-la e esperar estabilizar quando me levantava para poder andar. Pensei que havia dado um mal jeito e que logo voltaria ao normal, sou jovem e tudo sempre melhora. Dia vai, dia vem e a dor continuava, evoluiu para uma dor mais forte ao levantar e eu fui deixando, mulher é forte, aguentei quase dois meses. Então andar de carro ficou complicado, principalmente entrar e sair dele. Resolvo ir a um ortopedista, que pede um raio x e me informa que pela dor e pelo exame estar bom, só poderia ser a Síndrome do Piriforme, não vou entrar em detalhes, mas se pesquisarem irão saber que é algo complicado que afeta o nervo ciático e que pode ser resolvido com fisioterapia ou em casos graves até uma cirurgia. 

Animada que iria melhorar o médico me deu um relaxante muscular e uma injeção para aliviar as dores e fisioterapia, tá posso ter me confundido aqui, acho que foi o clinico que e deu a injeção e os remédios. Em todo caso, a injeção, combinado com o relaxante, disparou uma bela de uma câimbra que eu não consegui conter e a dor foi tanta que tive um ataque epilético. Quem me conhece sabe que tenho epilepsia desde os 15 anos, muita pressão que causem um grande nervosismo, sustos, ser acordada subitamente ou uma dor intensa, chegam a minha mente em uma dose tão elevada que saiu do mundo por algum tempo. Parece frescura, coisa de pessoas mimadas, mas não é, após isso tive de me recuperar desse ataque para iniciar as fisioterapias. Me ajudaram em parte, mas a dor não ia embora completamente. Até que conheci um Osteopata que me arrumou em uma tacada só e que recomendou "Pilates", pois me ajudaria com o músculo e as dores. Não dei bola, a dor tinha ido e eu queria voltar a minha vida sedentária que modéstia a parte, gosto muito...risos...triste isso sim.

Meses passam e no final de março de 2015, viro o pé na casa de uma amiga, não doeu e não dei muita bola, quando duas horas depois minha dor estava de volta, nossa fiquei bem chateada e tentei o osteopata, mas ele estava ocupado, resolvo conhecer a quiropraxia e a moça que me atendeu, apesar de sair dolorida, resolve o meu problema. Fico feliz e penso, maravilha, fácil de arrumar agora. Um mês depois em maio, viro o pé novamente papeando na rua...kkkk...bem distraída eu...então cuidado onde pisam minha gente. Volto na quiropraxia, mas o problema é somente amenizado. Uma semana depois, véspera de feriadão regional na minha cidade, sinto uma fisgada mais forte e resolvo testar algo para amenizar a dor, isso me deixa mais mal ainda, fico preocupada, pois quase não consigo me mover sem sentir dor. Mordo toalhas, choro por desespero, quero que a dor vá embora, penso que se praticasse algum exercício estaria melhor, se me alimentasse corretamente seria mais saudável. A culpa de estar na cama entrevada era minha e de mais ninguém. Chorei, me lamentei, me desculpei e pensei, jamais quero voltar a sentir isso. Sofri dias a fio, mais corretamente cinco, tentei a quiropraxia com outra pessoa, mas não deu certo, o alívio era momentâneo e não me ajudava. Acreditei que essa pessoa poderia me ajudar e de repente até poderia, mas a um longo prazo. Eu não tinha mais coragem e vontade de sofrer, precisava de algo que melhorasse para eu mudar minha vida. E eis que consigo isso através do mesmo osteopata, que havia me ajudado antes, saiu melhor do atendimento e penso que quero só vê-lo pela cidade, pois irei me cuidar, quero acreditar e fazer isso acontecer.

Escrevi um livro para contar minha história e dizer que hoje dou valor ao levantar pela manhã sem dor, ao andar sem dor, mesmo que ainda não ande rápido, mas dia a dia melhoro, mais e mais. Dou muito valor a tomar um banho em pé, em deitar sem sentir dor, em poder fazer as coisas por mim mesma, aos poucos estou voltando a fazer tudo que amo e adicionando ações saudáveis a minha vida. Não leio mais deitada, nem durmo de barriga para baixo. Me alimento corretamente e posso dizer que mesmo as vezes comendo alimentos não saudáveis, me sinto muito bem. E espero que a cada dia, seja melhor que o anterior. Sentir dor é terrível e não desejo a ninguém. Minha dor chegou a me lembrar de Prometeu.

Não sei, se leram tudo que escrevi, porque dessa vez falei demais, mas saibam que desejo o melhor para você e que aproveite toda a simplicidade dos seus dias, pois sempre chega o dia que damos um maior valor a nossa própria vida, que sempre retorna tudo que plantamos. Cuidado com o que planta, pois de uma coisa tenho certeza, aprendemos com amor ou pela dor. Sempre que for escolher entre os dois, meu conselho é pelo amor.

Beijos Elis!!!!

Um comentário :

  1. flor com tantos imprevistos é inegável a necessidade de cuidar melhor do nosso tempo, dos nossos momentos!
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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