Entrevista - Diogo de Souza

Primeiro meus Parabéns atrasado a todos BLOGUEIROS(AS) pelo nosso dia que foi na data de 31/08....que possamos comemorar muitos anos de blogs pela frente...\o/...

Agora trago para vocês a entrevista com o escritor do livro Nêmesis que foi lançado pela editora DRACAENA.

1 - Quem é Diogo de Souza ?

Eu nunca consigo responder a essa pergunta de forma satisfatória... Quem sou eu? Não sei, ao todo. Ainda estou descobrindo. Cada dia, um pouco mais. Gosto bastante de ler... mas isso não é surpresa, uma vez que sou escritor. Também gosto muito de jogar RPG, uma antiga paixão minha. Já fiz de tudo em teatro: fui ator, diretor, produtor e autor, e continuo fazendo um pouco de cada uma dessas coisas. Gosto bastante de animações japonesas (os chamados “animes”), filmes, sair com os amigos e ficar com a família. Sou atormentado por sonhos, imagens, histórias e personagens que martelam em minha cabeça, e não descansam enquanto eu não os colocar no papel.

2 - Como a ideia para o livro surgiu?

Eu sempre quis escrever um livro sobre magia moderna. A história do Nêmesis é uma que me surgiu tempos atrás, mas de forma muito embrionária, muito simplificada. Conforme eu escrevia “Fuga de Rigel” e “Abascanto”, o “Nêmesis” foi ganhando corpo na minha imaginação. Mais e mais cenas do livro me pipocavam na cabeça, e chegou uma hora em que as coisas começaram a se encaixar. Quando eu terminei de escrever o “Abascanto”, já sabia praticamente tudo o que eu iria escrever em “Nêmesis”.

3 - Como chegou a escolha do título?

O título foi uma das primeiras coisas que me surgiu. Bem no começo, a coisa me veio assim: “vou escrever uma história sobre magia moderna, e vai se chamar Nêmesis”. Eu nem sabia porque esse seria o título, mas sabia que era esse. Acho que foi pela sonoridade da palavra. Depois, ao longo do processo de desenvolvimento da trama, eu encontrei um jeito de explicar o título. Nêmesis é como os magos da família Masters chamam Astarot, o demônio, porque ele seria o único que poderia acabar com eles, a sua nêmesis.

4 - O que deseja passar para as pessoas atráves dele?

Que pergunta legal! Eu não sou muito a favor de “moral da história”, mas é claro que sempre existe um ímpeto que sublinha cada esforço literário. Acho que os autores, quer saibam ou não, tem uma necessidade de transmitir algo que não é puramente a história que escrevem, algo mais profundo. Um sentimento, um conceito, uma idéia, uma experiência. O que é esse ímpeto no Nêmesis? Acho que é a experiência de uma pessoa se descobrir como sendo justa em face a tantas tentativas de corrupção, o sentimento de fazer a coisa certa mesmo diante de tantas dificuldades, quando o mais fácil seria simplesmente deixar acontecer aquilo que você sabe que é errado. E também, a noção de que um paradoxo só é um paradoxo quando visto sob uma lógica restrita, mas que levando a consciência a um patamar mais amplo, tudo pode fazer sentido: o futuro pode estar escrito sem que isso destrua nosso livre arbítrio, e no livro eu explico como.

5 - Encontrou dificuldades para lança-lo? Se sim, quais?

As mesmas de todo o autor iniciante. Quando eu terminei o “Nêmesis”, quando eu finalmente olhei para o texto e vi que tinha ali um livro do começo ao fim, mandei para todas as editoras que publicavam literatura fantástica que eu encontrei. Foram mais de 20. Pelo menos metade nem respondeu. As demais, me enviavam uma recusa atrás da outra. Demorou um tempo até que eu enviasse meu original à Dracaena e ela aceitasse publicá-lo. Mas é preciso dizer que isso é uma dificuldade insolúvel. Não é uma situação sobre a qual um autor tenha qualquer espécie de controle. As editoras estão cada vez mais pressionadas a lançar títulos no mercado, e os editores, por mais que tentem, continuam sendo humanos. Isso significa que eles vão analisar os livros que recebem sob uma ótica humana. Editores tem gostos, desgostos, preferências e objetivos pessoais, e se um determinado título não se afinar com tudo isso, ele não é selecionado, porque o editor tem mais duzentos originais para avaliar na sua caixa de entrada e não pode ficar pensando em como trabalhar cada um deles. Então: um determinado título ser aceito ou não por uma editora não tem nada a ver com sua qualidade. Se não fosse assim, a J. K. Rowling não teria mandado o original do Harry Potter a vinte editoras antes de que uma a aceitasse, o André Vianco não teria enviado o original de “Os Sete” para dezenas de editoras até que nenhuma delas o aceitasse e ele tivesse de bancar a publicação, e o Eduardo Spohr não teria também enviado o original do “A batalha do Apocalipse” também para várias editoras para que nenhuma o aceitasse e ele se decidisse por lançar o livro por conta própria. Então essas dificuldades são parte do nosso cenário literário atual. Não temos como eliminá-las.
O que resta como esperança para nós, autores? Se dedicar a fazer da nossa escrita a melhor possível. Trabalhar com afinco em nossos livros e aceitar que eles podem ou não ser publicados, mas que nesse negócio, você pode ouvir muitos nãos, mas precisa ouvir só um sim.

6 - Está trabalhando em algum novo projeto ou continuação de Nêmesis?

Estou atualmente escrevendo meu quarto livro, que será uma ficção de fantasia em um mundo fictício cujo título provisório é “O cetro dos mortos”. Não pretendo continuar o Nêmesis. Não que eu não tenha idéias, mas pensei neste livro como uma história fechada, com começo, meio e fim, e antes de me enveredar por uma continuação, eu gostaria de desbravar outros caminhos, e tentar outras coisas.

7 - Deixe um recado para os leitores:

Espero que vocês tenham gostado da entrevista, e se esbaldem de diversão em “Nêmesis, o retorno de Astarot”. E se vocês gostarem do jogo de segredos da família Masters, das forças elementais, dos feitiços, maldições e profecias, então não deixem de conferir as lutas de espadas, os dramas transcendentais e as maquinações genocidas que há em “Abascanto, a sombra dos caídos”, ou as sensações clarividentes, as amizades telepáticas e a correria desenfreada de “Fuga de Rigel”. Um abraço a todos.

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Skoob Autor: http://www.skoob.com.br/autor/2438-diogo-de-souza

Skoob Livro: http://www.skoob.com.br/livro/174554-nemesis

E-mail: diogo.feijo@citi.com

Quero agradecer a entrevista e o carinho em responder a entrevista, desejo-lhe sucesso em seus lançamentos e em sua vida. Que ainda vejamos por ai muitas obras suas.

E para fechar com chave de ouro essa entrevista vamos a vencedora do sorteio de marcadores referente ao Sempre Mais #13, a lista de inscritos ficou por ordem de comentário:

1 - Raquel Machado
2 - Débora Tupa
3 - Cássia

A Vencedora foi????

Parabéns Cássia...\o/...estarei enviando o e-mail e aguardando seus dados....\o/

Obrigado pelos comentários e visitas...\o/..\o/

Beijokas Elis!!!!