Hoje tenho o prazer de dividir com vocês minha opinião de um livro nacional de uma leitora que gosto muito. Convido vocês a conhecerem Pim e Jussara nesta incrível aventura em um pequeno povoado de Pernambuco lá pelos anos de 1646.
Título: Olhos de Fogo
Autor/a: Helena Gomes e Kathia Brienza
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Título: Olhos de Fogo
Autor/a: Helena Gomes e Kathia Brienza
Editora: Escrita Fina
Páginas: 176
Pim é um holandês que veio para o Brasil junto com seu pai Frans, um famoso cientista que quer conhecer a rica fauna e flora brasileira.
Pim perdeu a mãe muito cedo, e foi criado pelo pai com a ajuda de Isabel, sua escrava pessoal a quem considera uma mãe. O relacionamento com o pai não é dos mais afetuosos, pois o pai vive às voltas com seus estudos.
Pim é um rapaz inteligente, tímido e carinhoso, que sofre com os costumes da época. Ele não concorda com a escravidão e a desigualdade entre as pessoas por conta da cor de pele.
Este enredo se passa em 1646, e o local escolhido por Frans para seus estudos foi o nordeste brasileiro. Acontece que nesta época, o Brasil sofria com a guerra entre Portugueses e Holandeses pelo domínios de nossas terras. Eles foram passar um tempo em Tejucupapo, um pequeno povoado de Pernambuco que era comandado e protegido por Diogo Venâncio, dono de engenho e anfitrião deles.
Antes de chegar ao povoado, Pim vinha sofrendo com alguns pesadelos, onde ele acabava matando uma moça que ele não conhecia. Apenas Isabel sabia destes sonhos e do sonambulismo de Pim.
Na mesma noite que chegaram ao povoado, um assassinato ocorre. Pim é encontrado ao lado do corpo da mestiça Maíra por Jussara, uma índia esperta e arredia que detestava os holandeses responsáveis pela morte de sua tribo.
Apesar de todo o ódio e da cena encontrada, ela percebeu que Pim não poderia ter matado sua amiga Maíra, e a mesmo não querendo, acaba ajudando Pim a desvendar o mistério que começa a rondar o povoado.
Outras mortes misteriosas começam a acontecer, e o povoado com medo acredita que isso pode ser obra de Anhangá, um espírito com olhos de fogo. Pim sonha com as mortes, mas não consegue evitá-las. Ele e Jussara correm contra o tempo para descobrirem o que realmente anda acontecendo, pois Frans que ir embora do povoado.
Pim descobre que a próxima vítima pode ser Jussara, e mesmo arriscando a própria vida, corre para salvá-la. Ele também descobre, ou melhor, sonha, que os holandeses estão tramando uma grande armadilha para tomar o povoado que está sem proteção, pois a milícia armada de Venâncio foi ajudar uma vila vizinha a se defender de uma falsa invasão holandesa.
Sem tempo para explicar, ele alerta ao responsável da guarda sobre a tramoia holandesa, e corre para tentar salvar e alertar as pessoas do povoado. Com a iminente invasão e sem muitas chances de vencerem, o povoado de Tejucupapo se une para tentar o inevitável, vencer o enorme batalhão holandês que está chegando.
Com poucas armas e homens disponíveis, as mulheres e idosos são obrigados a entrarem na luta também, pelo menos para aguentarem até que a tropa de Venâncio consiga chegar. E são justamente as mulheres de Tejucupapo, que lideradas por quatro mulheres - Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina, são decisivas neste combate. O que seria um massacre para o povoado, acaba sendo uma vitória heroica e grandiosa que poucos conhecem. Eu pelo menos não sabia do fato.
É amigos, o enredo tem um pé na história brasileira, e mistura muito bem ação, suspense e romance, deixando o livro perfeito para uma boa leitura.
Ressalto também que os personagens são ótimos, cheios de contrastes. Pim e Jussara são apaixonantes e mesmo na implicância entre eles, você sente e torce para que os dois se entendam.
Entre a invasão holandesa e os misteriosos assassinatos, o leitor fica preso até o final querendo descobrir o que vai acontecer. Não deixe de conhecer esta incrível aventura e principalmente de saberem como as mulheres de Tejucupapo saíram vitoriosas contra 600 holandeses, no que ficou conhecido como a "Batalha de Tejucupapo".
Páginas: 176
Pim é um holandês que veio para o Brasil junto com seu pai Frans, um famoso cientista que quer conhecer a rica fauna e flora brasileira.
Pim perdeu a mãe muito cedo, e foi criado pelo pai com a ajuda de Isabel, sua escrava pessoal a quem considera uma mãe. O relacionamento com o pai não é dos mais afetuosos, pois o pai vive às voltas com seus estudos.
Pim é um rapaz inteligente, tímido e carinhoso, que sofre com os costumes da época. Ele não concorda com a escravidão e a desigualdade entre as pessoas por conta da cor de pele.
Este enredo se passa em 1646, e o local escolhido por Frans para seus estudos foi o nordeste brasileiro. Acontece que nesta época, o Brasil sofria com a guerra entre Portugueses e Holandeses pelo domínios de nossas terras. Eles foram passar um tempo em Tejucupapo, um pequeno povoado de Pernambuco que era comandado e protegido por Diogo Venâncio, dono de engenho e anfitrião deles.
Antes de chegar ao povoado, Pim vinha sofrendo com alguns pesadelos, onde ele acabava matando uma moça que ele não conhecia. Apenas Isabel sabia destes sonhos e do sonambulismo de Pim.
Na mesma noite que chegaram ao povoado, um assassinato ocorre. Pim é encontrado ao lado do corpo da mestiça Maíra por Jussara, uma índia esperta e arredia que detestava os holandeses responsáveis pela morte de sua tribo.
Apesar de todo o ódio e da cena encontrada, ela percebeu que Pim não poderia ter matado sua amiga Maíra, e a mesmo não querendo, acaba ajudando Pim a desvendar o mistério que começa a rondar o povoado.
Outras mortes misteriosas começam a acontecer, e o povoado com medo acredita que isso pode ser obra de Anhangá, um espírito com olhos de fogo. Pim sonha com as mortes, mas não consegue evitá-las. Ele e Jussara correm contra o tempo para descobrirem o que realmente anda acontecendo, pois Frans que ir embora do povoado.
Pim descobre que a próxima vítima pode ser Jussara, e mesmo arriscando a própria vida, corre para salvá-la. Ele também descobre, ou melhor, sonha, que os holandeses estão tramando uma grande armadilha para tomar o povoado que está sem proteção, pois a milícia armada de Venâncio foi ajudar uma vila vizinha a se defender de uma falsa invasão holandesa.
Sem tempo para explicar, ele alerta ao responsável da guarda sobre a tramoia holandesa, e corre para tentar salvar e alertar as pessoas do povoado. Com a iminente invasão e sem muitas chances de vencerem, o povoado de Tejucupapo se une para tentar o inevitável, vencer o enorme batalhão holandês que está chegando.
Com poucas armas e homens disponíveis, as mulheres e idosos são obrigados a entrarem na luta também, pelo menos para aguentarem até que a tropa de Venâncio consiga chegar. E são justamente as mulheres de Tejucupapo, que lideradas por quatro mulheres - Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina, são decisivas neste combate. O que seria um massacre para o povoado, acaba sendo uma vitória heroica e grandiosa que poucos conhecem. Eu pelo menos não sabia do fato.
É amigos, o enredo tem um pé na história brasileira, e mistura muito bem ação, suspense e romance, deixando o livro perfeito para uma boa leitura.
Ressalto também que os personagens são ótimos, cheios de contrastes. Pim e Jussara são apaixonantes e mesmo na implicância entre eles, você sente e torce para que os dois se entendam.
Entre a invasão holandesa e os misteriosos assassinatos, o leitor fica preso até o final querendo descobrir o que vai acontecer. Não deixe de conhecer esta incrível aventura e principalmente de saberem como as mulheres de Tejucupapo saíram vitoriosas contra 600 holandeses, no que ficou conhecido como a "Batalha de Tejucupapo".
Beijos Rose!!!
Oi Elis, oi Rose!
ResponderExcluirQue enredo legal!
Nunca tinha ouvido falar desse livro e realmente gostei de ver já que sou de Pernambuco! Um livro sobre a minha terrinha é sempre bom né?
Valeu a dica!
Beijos!
http://luahmelo.blogspot.com
Além de ser uma ótima leitura. Confira!
ExcluirBjs Rose
com certeza é um livro bom, tem todo um enredo bem formatado, mas sabe quando não é a sua praia? por isso passo a história!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Que pena Thaila, fica para a próxima!
ExcluirBjs Rose